Depois de ficar um ano presa em caráter preventivo, a defesa de Mirella Granconato Ricciardi obteve mais uma vitória na Justiça alagoana, a revogação do monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira. A decisão é do desembargador Otávio Leão Praxedes, de 27 de julho. Mirella é acusada de tramar o sequestro e a morte da estudante universitária Giovanna Tenório. O crime, ocorrido em junho de 2011, teria motivações passionais. Mirella nega a autoria do assassinato.
Pelo mesmo crime foram presos o então marido de Mirella, Antonio de Pádua Bandeira, o Toni Bandeira, e um caminhoneiro identificado como Luiz Alberto Bernardino.
A defesa da ré alegou que com a proibição de afastamento de um raio de 50 metros da sua residência, ela estaria impedida de acompanhar os filhos nas sessões de tratamento psicológico. Mirella segue impedida de se aproximar de testemunhas do crime.
Granconato foi presa em agosto de 2011 e levada para o Presídio Santa Luzia. O crime, segundo inquérito policial, seria motivado pelo ciúme que Mirella teria do marido com Giovanna, com quem teria mantido um breve relacionamento. Segundo os depoimentos, Mirella chegou a agredir a universitária em uma boate da capital, além de realizar vários telefones ameaçadores.
Giovanna Tenório foi sequestrada em junho de 2011, supostamente após sair de uma faculdade particular no bairro do Farol. Seu corpo foi encontrado no dia 2, em um canavial entre as cidades de Rio Largo e Messias. O corpo estava enrolado em um lençol.