Companhia é uma das signatárias da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima
A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, assina amanhã (13), em São Paulo, a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima – 2015. O documento, que na ocasião será apresentado aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), renova e amplia os compromissos assumidos pelas empresas na Carta Aberta de 2009, além de propor um conjunto de ações para estimular o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono competitiva, responsável e inclusiva. O lançamento da carta é uma iniciativa do Instituto Ethos e as empresas do Fórum Clima.
Segundo a carta, o desafio da mudança do clima é uma oportunidade de promover no Brasil inovações, tecnologias e ações que produzam um novo salto de desenvolvimento, criação de empregos, conservação dos recursos naturais, redução das desigualdades e ampliação do progresso social.
As entidades signatárias do documento têm como meta reduzir emissões de gases de efeito estufa e aumentar sua eficiência energética, assim como eliminar de suas redes de produção e comercialização produtos oriundos de desmatamento ou exploração ilegal. Além disso, sugerem ao governo brasileiro a criação de um mecanismo multilateral de precificação do carbono e o fortalecimento dos mecanismos de incentivo à inovação.
“Agora já não há mais espaço para adiamentos. O desafio planetário – de todos os setores – é o de reduzir as emissões de carbono a taxas entre 40% e 70%, para que o aumento de temperatura do globo chegue somente a dois graus centígrados até 2050. As empresas e países mais inovadores serão parte da solução da nova economia de baixo carbono”, afirma Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem.
De acordo com Soto, o Brasil tem diferenciais comparativos capazes de colocá-lo como uma potência mundial da Economia de Baixo Carbono. “Em 2012, o Brasil já tinha 43,1% de sua matriz de energia oriunda de fontes renováveis. Em 2021, esse percentual deve chegar a 45%. É uma condição positiva para o país”, comenta.
Inovação verde
A Braskem e a indústria química já fizeram um bom “dever de casa”, de acordo com o executivo. “Os produtos químicos e plásticos são alavancadores da economia de baixo carbono”, aponta. A petroquímica contabilizou uma redução de 4,4 milhões de toneladas na emissão de gases do efeito estufa entre 2008 e 2014, o equivalente a plantar 30 milhões de árvores. Além disso, a companhia trabalha para, até 2020, ser um importante sequestrador de carbono devido ao uso de matérias primas renováveis e, também, um importante usuário de energia de fonte renovável.
A Braskem também já aderiu a duas iniciativas globais voltadas à economia de baixo carbono, denominadas Precificação de Carbono e Liderança Empresarial para Precificação do Carbono. “Com o novo compromisso ratificamos nosso empenho na capitalização de esforços para um cenário que já está em curso e requer o envolvimento de todos”, diz Soto.
Diversos produtos da Braskem promovem a otimização de recursos e redução de emissão de gases.Dois exemplos são o Plástico Verde, que para cada tonelada produzida retira da atmosfera até 2,15 toneladas de CO2 no processo produtivo, e a linha de resinas da família Maxio®, que produz ganhos de produtividade de eficiência energética e redução das emissões de CO2 no cliente.
Sobre a Braskem
Controlada pela Organização Odebrecht, a Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, com volume anual de 16 milhões de toneladas, incluindo a produção de outros produtos petroquímicos básicos. Com faturamento de R$ 53 bilhões, é a maior produtora mundial de biopolímeros – polietileno derivado do etanol de cana-de-açúcar (Plástico Verde), com capacidade de 200 mil toneladas anuais. Com o propósito de melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico, a Braskem atua em mais de 70 países, conta com cerca de 8 mil integrantes e opera 36 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA e Alemanha. Lidera ainda a construção de um complexo industrial petroquímico no México, em parceria com a mexicana Idesa, cujo investimento é avaliado em R$ 15 bilhões.