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Caso Davi: Corpo só será identificado com exame de DNA

João Urtiga/Alagoas24horas

Última lembrança do jovem Davi, desaparecido aos 17 anos

A Perícia Oficial do Estado confirmou, por meio da sua assessoria, que o exame de necropapiloscopia realizado no corpo encontrado na Serraria foi inconclusivo. Segundo o órgão, devido ao estado avançado de decomposição do cadáver, as coletas das impressões papilares das mãos foram totalmente prejudicadas, pois as mesmas apresentavam falhas estruturais por estarem danificadas pela degeneração natural que o corpo sofre depois de entrar em estado cadavérico.

O segundo passo natural seria identificar o corpo a partir de exame da arcada dentária. A família será questionada se o jovem Davi Silva possuía alguma ficha junto a profissionais dentistas. Em caso negativo, a identificação só será possível por meio de exame de DNA.

Neste caso, um novo impasse surge, uma vez que a Perícia Oficial de Alagoas não possui laboratório de DNA e que o convênio da entidade com a Universidade Federal de Alagoas está suspenso, impossibilitando que o exame seja realizado no Estado.

A reportagem do Alagoas 24 horas, no entanto, obteve a informação que o corpo encontrado no sábado, que a família suspeita ser de Davi Hora, apresenta uma tatuagem com o nome MARIA no braço direito. A família do jovem afirma desconhecer se o adolescente possuía tal marca.

Veja nota emitida pela POAL nesta sexta, 14.

“O Instituto de Identificação de Alagoas vem por meio desta nota, esclarecer que:

1.      Na última segunda-feira, a equipe de papiloscopia foi acionada para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima onde realizou exame de necropapiloscopia em um corpo “Não Identificado” do sexo masculino encontrado no último sábado, dia 08 de agosto, no bairro da Serraria, desta Capital.

2.      Que devido ao estado avançado de decomposição do cadáver, as coletas das impressões papilares das mãos foram totalmente prejudicadas, pois as mesmas apresentavam falhas estruturais por estarem danificadas pela degeneração natural que o corpo sofre depois de entrar em estado cadavérico.

3.      Que diante do exposto, não foi possível realizar a analise com os dados da suposta vítima (Davi da Silva), visto que o exame necropapiloscopico consiste no confronto das digitais coletadas com as fichas de identificação civil existente no Instituto de Identificação.”