Levar a obra do escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909-1979) encenada às terras de outros cinco romancistas regionalistas brasileiros: essa é a ideia da turnê nacional Solo de Marajó nos solos de outros brasis. O trabalho é do grupo paraense Usina Contemporânea de Teatro, contemplado com o Prêmio Myriam Muniz da Fundação Nacional das Artes, na categoria Circulação.
Em Alagoas – o segundo estado a receber o projeto – serão três apresentações, sempre com entrada gratuita. No dia 27 de agosto acontece apresentação única na cidade de Quebrangulo, às 20h, no Cine-Teatro Municipal Victória (Pça. Cícero de Goes Monteiro s/n). Nos dias 28 e 29 haverá mini temporada em Maceió, às 20h, no Teatro de Arena Sérgio Cardoso (Pça. Marechal Deodoro s/n).
Depois de já ter visitado a Bahia de Jorge Amado, o espetáculo segue do solo alagoano de Graciliano Ramos para a Paraíba de José Lins do Rego, o Ceará de Rachel de Queiroz e o Rio Grande do Sul de Érico Veríssimo. São sempre duas apresentações nas capitais e uma na cidade natal de cada escritor.
Solo de Marajó
Solo de Marajó estreou em 2009, em Belém, integrando a programação especial da Feira Panamazônica do Livro, o maior evento literário da região Norte.
Em 2010, o espetáculo foi apresentado em São Paulo durante a I Mostra da Cena Paraense Contemporânea, e voltou à capital paulista no ano passado, integrando a programação da Virada Cultural.
Em fevereiro deste ano, Solo de Marajó integrou a programação do Midrash Centro Cultural, no Rio de Janeiro. A receptividade de público e crítica foi tão boa, que resultou em outras cinco apresentações na capital fluminense e mais uma no município de Niterói, num período de apenas três meses.
O que tem surpreendido o público em todos os solos por onde passa é a ousadia da encenação. Sozinho sobre o palco nu, o ator Claudio Barros, que em 2016 celebra 40 anos de intensa atuação na cena paraense, conta oito histórias tiradas do romance Marajó, o segundo de Dalcídio.
Utilizando o corpo e a voz para construir as narrativas, a atuação estimula a imaginação do espectador, convidado-o a povoar o espaço vazio com a memória de pessoas e lugares.
Os temas das narrativas vão desde questões de cunho social, como racismo, exploração do trabalho, tráfico de crianças e prostituição, até o universo íntimo das relações amorosas, recheadas de paixão, dor, solidão, ciúme e vingança. A peça tem direção de Aberto Silva Neto.
Serviço:
Espetáculo: Solo de Marajó
Dia: 27 de agosto
Local: cidade de Quebrangulo – Cine-Teatro Municipal Victória (Pça. Cícero de Góes Monteiro s/n)
Horário: às 20h
Entrada gratuita
Espetáculo: Solo de Marajó
Dia: 28 e 29 de agosto
Local: Teatro de Arena Sérgio Cardoso (Pça. Marechal Deodoro s/n- Maceió)
Horário: às 20h
Entrada gratuita
Grupo paraenseapresenta Solo de Marajó no Teatro de Arena
Levar a obra do escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909-1979) encenada às terras de outros cinco romancistas regionalistas brasileiros: essa é a ideia da turnê nacional Solo de Marajó nos solos de outros brasis. O trabalho é do grupo paraense Usina Contemporânea de Teatro, contemplado com o Prêmio Myriam Muniz da Fundação Nacional das Artes, na categoria Circulação. Em Alagoas – o segundo estado a receber o projeto – serão três apresentações, sempre com entrada gratuita. No dia 27 de agosto acontece apresentação única na cidade de Quebrangulo, às 20h, no Cine-Teatro Municipal Victória (Pça. Cícero de Goes Monteiro s/n). Nos dias 28 e 29 haverá mini temporada em Maceió, às 20h, no Teatro de Arena Sérgio Cardoso (Pça. Marechal Deodoro s/n). Os temas das narrativas vão desde questões de cunho social, como racismo, exploração do trabalho, tráfico de crianças e prostituição, até o universo íntimo das relações amorosas, recheadas de paixão, dor, solidão, ciúme e vingança. (Fotos: divulgação).