Termina nesta quinta-feira (10), a campanha de vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação no município. A campanha já havia sido prorrogada. Até o momento, Maceió atingiu um 87,9% (58.121 doses) da meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é de 95%, correspondendo a 66.123 doses. A imunização protege, além da Poliomielite, contra uma série de doenças em crianças de seis meses a menores de cinco anos.

Vacinação contra a Poliomielite no 2º Centro de Saúde de Maceió

“Antecipamos o início da campanha, procuramos facilitar ao máximo o acesso da população à vacina, mas ainda assim, não atingimos a cobertura necessária para assegurar a erradicação da doença. Por isso, recomendamos aos pais que não deixem de lado esse compromisso com suas crianças, pois são doenças graves que, se não forem prevenidas, podem trazer muitas complicações, no caso da poliomielite, até paralisia total”, reforça a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Município, Eunice Raquel Amorim, lembrando que os pais devem levar o cartão de vacinação da criança para o devido registro das doses aplicadas.

A coordenadora ressalta ainda que a vacina é a melhor forma de prevenção contra a doença, que apresenta sintomas semelhantes ao de uma gripe, com náuseas, vômitos e dores abdominais. O vírus da poliomielite é capaz de chegar ao sistema nervoso através da corrente sanguínea e ocasionar paralisia total.

A vacinação continua até esta quinta-feira (10) nas unidades de saúde. Já os postos volantes, localizados no Shopping Pátio (Benedito Bentes) e Shopping Maceió (Mangabeiras), só funcionam até esta quarta-feira (9).

Erradicação da doença

Este é o 36º ano de Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o 26º livre da doença no país. Em 1988, desde a realização da Assembleia Mundial da Saúde, houve uma redução da incidência mundial dessa doença em mais de 99% e o número de países onde a pólio é endêmica passou de 124 para três (Nigéria, Paquistão e Afeganistão). No Brasil, foram notificados 2.564 casos de poliomielite em 1979 e 1.290 em 1980, quando se iniciaram as campanhas nacionais de vacinação. Em 1981, foram apenas 122 casos notificados. Em 1989, foram registrados os últimos casos no Brasil, mantendo-se com incidência zero desde aquele ano.