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Setor de pericias de informática do IC recebe investimento de mais de 250 mil

Ascom/POAL

Perícia de informática

Com o acesso facilitado e o uso cada vez maior de equipamentos tecnológicos e da internet nos últimos anos, cresceu também o número de crimes virtuais. Ocorrências de estelionato como atividades relacionadas à clonagem de cartões, a propagação de softwares maliciosos, prática de pedofilia, e vários outros tipos de crimes dessa área, são registrados pelas vítimas nos órgãos de segurança pública.

Investigar esses tipos de casos, rastrear os criminosos, e encontrar vestígios, não é uma tarefa fácil, mas como não existe crime perfeito, e o autor dele sempre deixa seu rastro, cabe a um único um profissional realizar os exames necessários para localizar as provas técnicas que serão utilizadas no processo criminal. Em Alagoas esse trabalho é realizado pelos peritos criminais do setor de pericias em informática do Instituto de Criminalística que este ano recebeu um investimento de quase 300 mil reais em equipamentos e softwares.

Até janeiro deste ano, apenas um perito realizava esses tipos de análise. Porém, como a demanda de solicitações era grande, após o concurso realizado pela Perícia Oficial, o um novo perito criminal passou a integrar a equipe a partir de fevereiro. O que ainda é considerado insuficiente.

Para melhorar a qualidade dos laudos e ampliar os tipos de exames em equipamentos computacionais, uma parceria foi firmada entre o IC alagoano com a Secretaria Nacional de Segurança Publica do Ministério da Justiça que inicialmente doou um servidor de alto desempenho utilizado no processamento de evidências digitais. Ainda por meio dessa parceria o setor recebeu um equipamento, de tecnologia Israelense, para perícias em dispositivos móveis (celulares, smartphones, tablets, GPS, etc), além de um bloqueador de escrita e um duplicador forense.

“A chegada desses equipamentos trouxe mais qualidade aos exames realizados pelo setor de perícias em informática do Instituto de Criminalística. Assim, a Perícia Oficial poderá dar uma melhor resposta à sociedade alagoana no combate a crimes cibernéticos”, afirmaram os peritos do setor.

Outra aquisição do IC, também doada pelo MJ, foi a de dois softwares forenses que permitem ao perito criminal colher provas técnicas, em materiais de informática apreendidos e que estão relacionadas também a artefatos de internet. Essas ferramentas forenses são utilizadas pelas principais forças policiais no mundo para processamento e análise de evidências digitais, pois, permitem organizar as evidências, facilitando a análise na busca de provas técnicas relacionadas aos mais diversos tipos de delitos.

Esse investimento em equipamentos e softwares para computação forense era necessário pela dimensão com que os crimes virtuais estão sendo praticados. Agora, com o know-how dos peritos criminais e a nova estrutura do setor, Alagoas está mais preparada para combater e descobrir, por meio da prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística do Estado, os crimes cibernéticos.