Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,25%, cotada a R$ 3,88.
Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h49, caía 0,237%, a R$ 3,8716.
Às 10h10, subia 0,121%, a R$ 3,8869
Às 10h59, subia 0,6%, a R$ R$ 3,9057
Às 11h39, subia 0,74%, a R$ 3,9111
O pregão também permanece sensível a incertezas ligadas ao campo político, conforme continuam as dificuldades para o governo federal dar início a um processo sólido de recuperação do quadro econômico.
“A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra (dólares)”, disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
O mercado tem sido duramente pressionado por incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e pelas turbulências políticas no Brasil.
Com isso, operadores deixavam em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes. Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.
“A queda no exterior pode suavizar a pressão altista do dólar ante o real, mas os ruídos políticos…, a dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado agitado e volátil aqui”, escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
Alta de 46% no ano
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,25%, cotada a R$ 3,8822. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 3,9092. No ano, até então, a maior cotação de fechamento tinha sido registrada no dia 11, quando o dólar terminou a sessão a R$ 3,8771.
Em outubro de 2002, o dólar atingiu seus recordes intradia e de fechamento, de R$ 4 e R$ 3,99, respectivamente, segundo a Reuters.
No mês, a moeda acumula alta de 7%. Já no ano, a valorização e de 46%.
Atuação do BC
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 5,860 bilhões, ou cerca de 62%do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.