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Chico César encerra programação do Festival do Teatro Brasileiro em Maceió

Show deste sábado (19) será aberto ao público e inclui apresentações do DJ Chico Correa e da Companhia de Projeções Folclóricas Raízes, com o espetáculo de dança Nordestinidade

A cidade de Maceió recebe no próximo dia 19 de setembro, o show do oitavo disco do cantor e compositor Chico César, Estado de Poesia (Urban Jungle/Natura Musical). A apresentação é parte da programação de encerramento da etapa alagoana do Festival do Teatro Brasileiro, e ocorre na praça Multieventos, na orla de Pajuçara, a partir das 18h. A festa será aberta ao público e terá as participações do DJ paraibano Chico Correa e daCompanhia de Projeções Folclóricas Raízes, que apresenta o espetáculo Nordestinidade.

O novo disco de Chico César, Estado de Poesia, une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo registro fonográfico, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico. Das 14 músicas do disco, o artista assina 12 e conta com a participação de Carlos Rennó em “Reis do Agronegócio”, além de musicar o poema inédito do tropicalista Torquato Neto, “Quero Viver”. O álbum tem produção do próprio artista, em parceria com o produtor Michi Ruzitscha.

O repertório traz a canção “Da Taça”, disponível para download gratuito no portal “Natura Musical” (www.naturamusical.com.br), e músicas de trabalhos anteriores como “Mama África” e “Pensar em Você”, além de momentos em duo com Lívia Mattos e Escurinho, artistas convidados.

Sobre a música Estado de Poesia, de sua autoria e gravada por Maria Bethânia no DVD “Carta de Amor”, Chico César diz: “É uma canção de amor sobre aquela pessoa que vivia uma vida desregrada e muito livre por escolha própria, mas depois de encontrar o amor, também por escolha própria, deixa essa vida de lado e começa uma vida nova. Quando conhecemos o outro, nós conhecemos mais de nós mesmos. O outro revela muito de quem somos e de quem podemos ser. Esse é o caso de Estado de Poesia”.

DJ Chico Correia

Chico Correa transita pelos fragmentos imaginários da tradição remixada. Misturando sintetizadores e Samplers, realiza seus sets baseados nas tradições musicais nordestinas e o subgrave dos Sound Systems. O artista tem sua base na Paraíba, onde atua nos projetos ChicoCorrea&ElectronicBand, Parahyba Art Ensemble e Seu Pereira e Coletivo 401. Atuando mundo afora, já tocou em diversos festivais e países Europeus, bem como África, China e Ásia.
Produz a festa Baile Muderno, itinerante e com vários convidados num formato“live pa”, com Djs e músicos interagindo e improvisando. O Baile Muderno já circulou por João Pessoa, São Paulo, Salvador, Brasília, Goiânia, Paris, Bruxellas, Amsterdam, Marseille.

Nordestinidade

A Companhia de Projeções Folclóricas Raízes, da cidade de Campina Grande (PB), iniciou os seus trabalhos de pesquisa, resgate e difusão cultural em 24 de junho de 1995. O grupo desenvolve atividades de pesquisa, montagem e difusão de danças e músicas populares brasileiras com foco principal nas expressões nordestinas. Além disso, realiza um trabalho social de relevância para a comunidade campinense, atuando nas periferias com atividades culturais permanente, promovendo a dança popular e a cidadania para crianças e adolescentes.

Com os espetáculos Nordestinidade e Expressões de um Povo já se apresentou em vários festivais e eventos culturais, com destaque para os Festivais de Potier e Confolens, na França e os Festivais de Moerbek, Aalst e Pikkeling, na Bélgica. Nordestinidade celebra as raízes do povo brasileiro, mantendo viva a nossa memória e fortalecendo a nossa identidade através de músicas e danças tradicionais da cultura popular. A performance cênica das danças e folguedos trabalhados pela Companhia retrata as faces e saberes dos personagens, negro, branco e índio, que fundiram suas culturas dando vida e forma a diversidade cultural que hoje somos.

O Festival

A etapa de apresentações do Festival do Teatro Brasileiro (FTB) foi aberta na sexta-feira (11) pelo ator global Luiz Carlos Vasconcelos, que trouxe para Maceió seu espetáculo solo Silêncio Total, do Piollin Grupo de Teatro, lotando o Teatro Deodoro. Em seguida, no dia 12, o grupo teatral Quem Tem Boca é pra Gritar mudou a rotina dos moradores do conjunto residencial Vila dos Pescadores, no bairro do Sobral, com o espetáculo de ruaCancão, Malazarte e Trupizupe. Também no dia 12, o ator de 73 anos Fernando Teixeira emocionou a plateia do Teatro Jofre Soares – SESC Centro com o solo Esparrela, do Grupo de Teatro Bigorna.

Os espetáculos foram retomados nesta quinta-feira (17), no Teatro Deodoro, onde a Agitada Gang – Grupo de Atores e Palhaços da Paraíbaapresentuo Como Nasce um Cabra da Peste. Na sexta (18), às 20h, o Milagre Brasileiro, do Coletivo de Teatro Alfenim, ocupa a Sala Preta do Espaço Cultural, na Praça Sinimbu.

Ainda dentro da programação do Festival do Teatro Brasileiro, entre os dias 19 e 21 acontece o segundo módulo do Ciclo de Dramaturgos, que consiste na apresentação de autores da cena em cartaz, escolhidos pela classe teatral da cidade-sede, sobre seus textos, criações e métodos criativos. Na semana passada, esteve em Maceió o escritor, dramaturgo, ator, diretor e professor no Departamento de Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paulo Vieira. Nesta semana, Tarcísio Pereira, diretor, ator, escritor, jornalista e publicitário, comanda o debate com a nova geração de dramaturgos alagoanos. Os interessados em participar da atividade ainda podem se inscrever pelo site www.festivaldoteatrobrasileiro.com.br/alagoas.

O FTB conta com o patrocínio da Petrobras desde 2008. Todas as apresentações, inclusive os shows do músico Chico César e do DJ Chico Correia, são abertas ao público. Os ingressos são distribuídos nos locais das apresentações, duas horas antes do início dos espetáculos.

O Festival é apresentado pelo Ministério da Cultura e sua etapa alagoana tem o apoio cultural do SESC, Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, Universidade Federal de Alagoas (Ufal), do Governo do Estado por meio da Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal), e da Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com a co-realização pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).

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