Por maioria dos votos, os técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram, em assembleia geral realizada nesta terça-feira, 22, suspender a greve e aceitar a proposta do Governo Federal.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), a categoria preferiu seguir a orientação da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e optou por aceitar o percentual de 10,8% dividido em dois anos, sendo 5,5% em agosto de 2016 e 5% em Janeiro de 2017 e o aumento do step da carreira em 0,1% em 2017.
Os técnicos-administrativos informaram que a a greve foi suspensa e a data de retorno às atividades será determinada pelo Comando Nacional após a assinatura do acordo com o Governo Federal. Até a assinatura do documento, a greve continua.
Professores da UFAL
A decisão da categoria foi anunciada um dia após os docentes da UFAL deliberarem pela manutenção da greve. De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), em âmbito nacional a mobilização da categoria é pela defesa do caráter público da universidade; melhoria das condições de trabalho; garantia de autonomia; reestruturação da carreira docente; e a valorização salarial de servidores ativos e aposentados. No entanto, o Governo Federal, realizou um corte no orçamento destinado à Educação na ordem dos R$ 10 bilhões, apenas no ano de 2015.
O comando de greve da Adufal também encabeça as negociações para pautas locais com a reitoria da UFAL. São elas: a transparência e democratização dos recursos da universidade; garantia mínima de qualidade da expansão; democratização do Centro de Interesse Comunitário (CIC) e garantia de entrada única no Campus do Sertão.