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Seripa começa a analisar destroços do acidente aéreo que matou 4 militares

João Urtiga/Alagoas24horas

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O coronel José Roberto Mendes da Silva, assessor técnico do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II),  deu início nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 24, à análise do local da queda da aeronave modelo 206L-3, prefixo PP-ELA, que caiu no final da manhã da ontem, matando quatro militares de Alagoas.

O oficial informou ter estado no local do acidente no final da tarde de ontem, mas devido à falta de visibilidade, voltou na manhã de hoje para iniciar o trabalho de análise dos destroços que evidenciem – ou não – alguma falha mecânica.

O prazo inicial para a conclusão da investigação é de um ano, no entanto, o coronel aviador informou que mesmo durante esse prazo podem ser emitidas recomendações de segurança de voo a serem adotadas por aviadores e aeronaves. “É um trabalho de pesquisa, de paciência, onde buscamos identificar componentes que podem ter falhado”, explicou. Ainda segundo o oficial, após a identificação, esses componentes serão analisados em laboratório.

O coronel do Seripa confirmou as informações repassadas pelos representantes do aparelho de segurança do Estado, de que mesmo a aeronave sendo de 1992, se ela estava sendo submetida ao programa de manutenção estabelecimento pelo fabricante e pelas vistorias da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), então apresentava perfeitas condições.

A manutenção em dia, no entanto, não afasta a possibilidade de componentes entrarem em colapso. Ainda de acordo com o coronel José Roberto, a grande dificuldade se dá pelas condições dos destroços, que estão muito queimados, além da ausência de caixa preta, que registra dados de voos.

Ontem, após o acidente, o secretário Alfredo Gaspar informou que a aeronave Falcão 02 era utilizada pelo próprio governador Renan Filho e que foi cedida para a Segurança Pública. O helicóptero possuía licença para voar até agosto de 2020.