Terminou a rebelião na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, 24 horas depois do início do motim, de acordo com o diretor geral do Departamento de Execução Penal (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Por volta das 10h45 desta quarta-feira (7), os presos já haviam descido do telhado da unidade, onde se amotinavam, e voltavam para as galerias. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) se preparava, no mesmo horário, para entrar nas alas.
Os detentos tomaram o prédio por volta de 10h40 da terça-feira (6) e chegaram a fazer alguns agentes penitenciários reféns, mas eles conseguiram fugir.
Os amotinados fizeram dez reféns, também presos, durante a rebelião. Um deles foi jogado do telhado e encaminhado para o Hospital Universitário de Londrina, em estado grave. Ainda não há informações sobre outros feridos.
Houve, também, tentativa de fuga em massa. Os rebelados abriram um buraco em uma parede e pelo menos três conseguiram fugir. Um foi recapturado.
Por volta das 5h, foi possível ouvir gritos, tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral. O uso destes artifícios, de acordo com a Polícia Militar, foi necessário para conter a segunda tentativa de fuga desde que o motim começou.