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Ex-Bola de Ouro, Kaká vira reserva de luxo na seleção

(Foto: ESPN)

Vencedor da Bola de Ouro e eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 2007, Kaká não exibe mais o protagonismo que teve até outros tempos. Tanto que, atualmente, tem frequentado o banco de reservas da seleção brasileira há pelo menos um ano, sem esboçar que deve recuperar a titularidade.

Com 33 anos e atuando no Orlando City, dos Estados Unidos, o meio-campista foi convocado por Dunga para a vaga do lesionado Philippe Coutinho. Ficou com a camisa 10 de Neymar, de fora por suspensão imposta pela Conmebol, mas nem isso lhe garantiu a titularidade. O atleta não vem nem sendo testado no time principal nos treinos.

Desde 2013, Kaká recebeu sete convocações para jogos da seleção brasileira. De lá para cá, atuou em 151 dos 630 minutos possíveis, ou menos de um quarto do que poderia ter jogado com a camisa canarinho.

Com Dunga, os números são ainda mais acentuados: o ex-melhor do mundo esteve em campo em apenas 45 minutos ao longo das cinco partidas em que foi chamado pelo técnico. Ou, em outras palavras, Kaká defendeu a seleção em somente 10% do tempo do possível com o atual treinador nesta sua segunda passagem pelo escrete.

Com o grupo que está representando o país neste início das eliminatórias sul-americanas, Kaká não parece estar nos planos de Dunga. Tanto que ficou de fora contra o Chile e, pelo decorrer das atividades nos treinamentos, também será ausência diante da Venezuela nesta terça-feira.

Antes do retorno de Dunga, Kaká estava sem ser convocado à seleção brasileira desde março de 2013, quando recebeu uma chance nos amistosos contra Itália e Rússia. Depois, no entanto, o então técnico Felipão optou por deixá-lo de fora da Copa das Confederações e das convocações futuras, incluindo o Mundial no Brasil.

Por outro lado, o meio-campista recebeu nova chance em outubro do ano passado, ao receber o convite de Dunga para marcar presença no Superclássico das Américas contra a Argentina e no amistoso diante do Japão, chegando para a vaga do lesionado Ricardo Goulart.

Atualmente, com a ausência de Neymar, Kaká vem sendo de longe o jogador da seleção brasileira mais tietado pelo público que está em Fortaleza, onde o time canarinho encara a Venezuela a partir das 22h desta terça, na Arena Castelão.

Hoje no futebol dos Estados Unidos, Kaká foi escolhido como o melhor jogador do planeta há oito anos, quando levou o Milan aos títulos da Champions League, da Supercopa da Uefa e do Mundial de Clubes.

Ao longo da carreira, o jogador ainda faturou um Campeonato Italiano e uma Supercopa da Itália (2004), pelo Milan, uma Copa do Rei (2011), um Espanhol e uma Supercopa da Espanha (2012) pelo Real Madrid.

Com a camisa da seleção, o meia levou a Copa do Mundo de 2002 e as Copas das Confederações de 2005 e 2009.