Quase 26 anos depois do filme estrear, Marty Mcfly chega hoje finalmente aos nossos dias. Conheça as previsões do filme que se tornaram reais e onde "Regresso ao Futuro II" falhou redondamente
Em “Regresso ao Futuro II”, o protagonista junta-se ao Doutor Emmett Brown numa espetacular viagem ao futuro para salvar o filho de Martin da prisão. O famoso carro-máquina do tempo, DeLorean, aterra no futuro às 16:29 do dia 21 de outubro de 2015.
Mas, por mais que gostássemos que algumas coisas fossem como Steven Spielberg previu, em 1989, muitas das invenções do filme ainda não chegaram aos dias de hoje. Contudo, a longa-metragem fez algumas previsões interessantes que já se concretizaram.
Para a grande maioria das pessoas, a desilusão está em ainda não existirem carros-voadores, que surgem logo nas primeiras cenas do filme, assim que Marty aterra no futuro. Robôs que atestam o depósito nas bombas de gasolina, matrículas que funcionam como códigos de barras e pranchas voadoras são outras fantasias do filme que nunca se tornaram realidade.
Outra ficção que não se tornou real foi a chegada de “Tubarão 19” aos cinemas. A saga que fez com que toda a gente pensasse duas vezes antes de entrar no mar chegou apenas ao quarto filme. Contudo, para celebrar a chegada ao futuro dos protagonistas do filme, a Universial Studios lançou um falso trailer do 19º episódio da sequela.
A CNN aponta também para uma das maiores falhas nas previsões do filme: a tecnologia não serviria para entreter as pessoas mas sim para as adormecer. É estranho pensar num mundo em que os dispositivos curariam as insónias quando são hoje culpados, por muitos, de nos tirarem o sono.
Houve ainda outras modas que não pegaram, como o guarda-roupa do filme. Quem não se lembra dos estranhos chapéus verdes e dos capacetes metalizados que aparecem em “Regresso ao Futuro II”? E dos sapatos da Nike que se apertavam sozinhos?
A marca de calçado chegou mesmo a leiloar alguns pares dos sapatos de “Regresso ao Futuro”, mas nunca desenvolveu uma linha de calçado semelhante. De acordo com a CNN, a Nike já veio dizer, no entanto, que a invenção pode chegar ao mercado brevemente.
No filme também as casas são tecnológicas e os interruptores para as luzes deixaram de existir. Apesar de esta até poder vir a ser uma realidade e até já ser possível criar luzes inteligentes, por uma questão de comodidade, acender as luzes dizendo apenas “luzes acesas” e “luzes apagadas” ainda não é uma opção quando procuramos um apartamento. Até porque, como as personagens do filme avisam, a funcionalidade traria alguns problemas, sempre que as frases fossem proferidas sem intenção.
Por mais que seja possível apontar falhas nas profecias de “Regresso ao Futuro II”, não há dúvidas que o filme acertou em cheio em algumas coisas.
Por exemplo, se em 1989 fazer uma videoconferência parecia apenas uma possibilidade digna de ficção científica, hoje é algo que toda a gente pode fazer com um smartphone ou um telemóvel. No filme, Marty tem uma reunião com o patrão usando a tecnologia, hoje temos o Skype.
Os óculos de realidade virtual usados à mesa também já existem em 2015. Para além dos Google Glasses, há os Occulus Rift, que aliás se assemelham muito em design aos adereços do filme.
Outra previsão pode tornar-se realidade nas próximas semanas. A equipa de basebol Cubs pode mesmo ganhar o campeonato americano, como é anunciado no filme.
Para além disto, as câmaras voadoras que surgem quando Marty está a fugir de um grupo de jovens, no seu skate voador, assemelham-se muito aos atuais drones.
Há ainda algumas invenções que só surgiram por causa do filme. Uma delas, a edição limitada da garrafa de Pepsi que Marty bebe. A marca lançou recentemente um anúncio para celebrar o dia do “Regresso ao Futuro”.