Denunciado pelas alegações de favorecimento ao Vasco em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, o goleiro Rogério Ceni foi absolvido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) nesta quinta-feira e, com isso, poderá encerrar sua carreira em campo pelo São Paulo.
O goleiro respondeu por desrespeito à arbitragem, conforme prevê o artigo 258, inciso 2, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e poderia pegar um gancho de 15 a 180 dias
O experiente jogador reclamou da marcação de um pênalti contra o Tricolor e da expulsão do lateral Matheus Reis, argumentando que o árbitro Dewson Fernando Freitas assinalou a infração por sofrer pressão nos bastidores.
“Foi um pênalti de bastidor”, acusou Ceni. “O juiz é bom, mas cometeu um erro grave. O pênalti estava dado antes da partida”, prosseguiu o goleiro, após o término da partida.
As declarações do camisa 1 tinham como alvo o presidente do Vasco, Eurico Miranda, que havia feito graves acusações contra o presidente da Federação Catarinense (FCF), Delfim Peixoto, ao reclamar de um empate por 1 a 1 entre o cruzmaltino e a Chapecoense, na última quinta-feira. Eurico Miranda havia dito que o dirigente foi até os vestiários da arbitragem, no intervalo do jogo, para pressioná-los. Denunciado pelo STJD, o mandatário poderá ser suspenso por até três anos.
O lateral-esquerdo da base, que cometeu o pênalti e recebeu o vermelho, também acabou absolvido pelo STJD e está livre para atuar normalemente diante do Sport, no sábado, às 17h, no Morumbi, já que cumpriu sua suspensão automática na vitória sobre o Coritiba, no último domingo.