PC concluiu inquérito após três meses de investigação e aponta culpabilidade na morte de Ítalo Peterson Vilela, ocorrida em setembro.
A Polícia Civil (PC) apresentou, na tarde desta terça-feira (03), a conclusão do inquérito que investiga o acidente ocorrido no mês de setembro na Avenida Menino Marcelo, em Serraria, e que causou a morte do advogado Ítalo Peterson Vilela de Freitas.
De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, o condutor do Peugeot, identificado como Acássio de Oliveira Lima, será indiciado pelo crime de homicídio doloso e tentativa de homicídio. O delegado chegou à conclusão após uma perícia que durou cerca de três meses.
“Foram 26 pessoas ouvidas no inquérito e as imagens e vídeos do whatsapp e de câmeras de segurança na região ajudaram muito”, destaca o delegado. Segundo Ronilson, Acássio transitava pela via em uma velocidade aproximada de 120 km/h e, por isso, assumiu o risco do acidente. “Foi constatado que ele estava sob efeito de álcool e a velocidade era incompatível com a via. Quando você está nessa condição assume o risco, por isso o indiciei pelo crime de homicídio”, justifica o delegado.
O acidente que matou Ítalo Peterson Vilela de Freitas ocorreu durante a madrugada. O jovem de 31 anos seguia em um Fiat Uno com mais três ocupantes, todos ficaram feridos, mas Ítalo morreu com o impacto. Segundo levantamento realizado pelo perito Edson Júnior, Acássio conduzia o carro, um Peugeot de cor preta, sozinho após sair de um bar próximo a uma concessionária.
“Primeiro ele colidiu com o Uno e depois se chocou com o poste. Verificamos ainda que, pela força do impacto ,ele estava sozinho, pois as chances de ter outra pessoa no veículo que não tivesse saído ferida é quase nula”, avalia o especialista.
Marcas de frenagem e derrapagem foram verificadas para reforçar a tese concluída pela PC e que deve ser ofertada à Justiça ainda nesta semana. Ainda de acordo com Ronilson Medeiros, o acusado já foi ouvido algumas vezes em depoimento, mas o mesmo alega não recordar do fato. “Ele agora vai responder a um processo judicial. Acássio foi ouvido na última sexta-feira e diz que não se recorda do fato. Ele permanece com algumas sequelas desde o dia do acidente”, informa o delegado.
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