Demolição de barracas gera polêmica na Praia do Francês; Comerciantes exigem autorização judicial

Sandro Quintela/Real DeodorenseTrês barracas devem ser demolidas

Três barracas devem ser demolidas

A possível demolição de três barracas, que estão fixadas em uma área pertencente à União, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, tem gerado polêmica entre comerciantes e funcionários da Prefeitura do Município, na tarde desta terça-feira, 10.

De acordo com informações dos comerciantes, os funcionários da Prefeitura chegaram ao local acompanhados de equipes da Polícia Militar e Guarda Municipal anunciando a demolição das barracas. Contudo, não apresentaram nenhuma ordem judicial.

“Um funcionário disse que a gente tirasse o que tem de valor que ia mandar passar a máquina. Estamos em uma área da União e eles só podem retirar as barracas do local com ordem judicial. A Prefeitura não tem competência de chegar ao local sem nenhum documento e derrubar nossas barracas. Não vamos sair até que o documento seja apresentado”, informou ao Alagoas 24 Horas o comerciante, Ronaldo José da Silva.

Sandro Quintela/Real DeodorenseTrês barracas devem ser demolidas

Três barracas devem ser demolidas

Devido a exigência dos comerciantes em ter em mãos o documento autorizando a demolição, os representantes do Executivo Municipal ainda não iniciaram o processo de demolição das barracas e afirmaram que iriam buscar a notificação na Prefeitura. Horas depois, foi apresentado um documento não oficial e os comerciantes não aceitaram a demolição.

Há anos, a Secretaria de Patrimônio da União solicita a retomada da área costeira da Praia do Francês para que seja realizada a reurbanização da área. Ao longo dos anos, várias barracas – erguidas de forma irregular – foram demolidas na região.

Desemprego

Ronaldo José contou ainda que trabalha no local há mais de 40 anos e lamenta a demolição da barraca. “Se nossa barraca for retirada não temos para onde ir. Trabalhamos no local há mais de 40 anos e agora teremos que recomeçar do zero, pois vamos ser retirados do local, mas não deram até agora nenhuma posição de onde ficaríamos”, disse o comerciante.

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