IMA interdita e multa empreendimentos irregulares na capital e no interior de Alagoas

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Em operação de monitoramento e fiscalização, realizada na última terça-feira (10), técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) interditaram, autuaram empreendimentos irregulares identificados na capital e no interior de Alagoas e ainda apreenderam pássaros encontrados. Foram fiscalizados dois postos de combustível, um laticínio, um loteamento e uma extração mineral.

 Em Maceió, os técnicos interditaram um posto de combustível que estava funcionando sem licença ambiental, no bairro de Jatiúca. O empreendimento tinha um auto de infração no valor de R$ 10 mil e ainda não havia apresentado defesa. Ainda na capital, a equipe multou em R$10 mil uma empresa de tratamento de resíduos hospitalares, localizada no Tabuleiro dos Martins, que funcionava de forma irregular.

 No interior do Estado, um laticínio localizado no município de Taquarana foi interditado e multado em R$ 50 mil por falta de licenciamento ambiental e degradação ao meio ambiente. Os técnicos flagraram lançamento de efluentes sem tratamento em um riacho próximo ao empreendimento.

 De acordo com Ermi Ferrari, gerente de Monitoramento e Fiscalização, o laboratório do IMA já havia feito coletas de água no local. “O laudo indicou que o efluente estava sendo lançado com carga poluidora”, afirmou. Em outro terreno, pertencente ao mesmo proprietário, uma obra de ampliação do laticínio também estava funcionando sem licença.

Em Arapiraca, um loteamento funcionava de forma irregular e recebeu um auto de infração de R$ 10 mil. Já no município de Atalaia, um posto de combustível também operava sem licença e foi multado no mesmo valor.

 Em Igaci, seis aves foram apreendidas em propriedades particulares, entre elas havia papa-capim e sanhaço. No mesmo município, os fiscais do órgão atenderam também a uma denúncia realizada através do aplicativo IMADenuncie, acusando extração mineral no município de Igaci.

 Não houve flagrante e, de acordo com a população local, os trabalhadores realizam a extração manualmente, com o auxílio de baldes e uma canoa. Segundo Ermi Ferrari, a maioria dos empreendimentos fiscalizados possuíam processos abertos no IMA, mas ainda não haviam apresentado defesa.

Fonte: IMA/AL

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