A Equipe técnica da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (CVE), ligada à Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou esta semana um trabalho destinado aos profissionais das unidades de saúde para mostrar a necessidade da notificação do vírus HIV e da Aids ainda na atenção básica.
O objetivo da ação é diagnosticar por meio do Teste Rápido (TR) pessoas com vírus do HIV para que elas possam iniciar a terapia antirretroviral, impedindo assim a transmissão do agente transmissor da Aids. O trabalho foi facilitado pela assistente social e sanitarista Lídiva Clark, que atua na CVE, e da enfermeira da mesma coordenação, Viviane Rodrigues.
O Ministério da Saúde (MS) quer atingir a meta de testar 90% da população geral e suprimir no mesmo percentual a carga viral por meio do Teste Rápido nas unidades de saúde. A rede pública de saúde deve fornecer o antirretroviral para iniciar o tratamento na tentativa de eliminação do retrovírus do organismo.
A medida obedece o que preconiza a Portaria 1.271 de 06 de junho de 2014, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo território nacional.
No caso do diagnóstico positivo, a unidade de saúde deve encaminhar o paciente para uma das três unidades de referência na capital alagoana que oferece tratamento do HIV e AIDS, que são o Bloco I do PAM Salgadinho, Hospital Universitário (HU) e Hospital Doutor Hélvio Auto.
Testagem
A CVE elenca alguns parceiros para conseguir ampliar a testagem como ONGS, equipes do Consultório na Rua e agentes comunitários. Ampliar o acesso ao diagnóstico oportuno e favorecer o tratamento precoce com foco especial na população chave e disseminar os Testes Rápidos são estratégias para tratar dos casos da doença no início.
Congresso
Na próxima semana, de 17 a 21 de novembro, acontece o 10º Congresso Nacional de HIV/AIDS , em João Pessoa (PB). O Programa Conjunto das Nações Unidas almeja acabar com os níveis epidêmicos da doença até o ano de 2030.
Serviço: Coordenação de Vigilância Epidemiológica (CVE) 3315- 5188