Está confirmado. O edital de abertura do concurso com 600 vagas para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai ser publicado em dezembro. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa, que ainda adiantou que haverá vagas para lotação em todo Brasil – as chances de nível superior, porém, devem se concentrar no Rio de Janeiro, onde fica a sede do instituto. Como noticiou o Correio, a banca examinadora da seleção já foi escolhida, será a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo a autorização do Ministério do Planejamento, publicada em julho deste ano, poderão concorrer candidatos com nível médio e superior. Do total de oportunidades, 460 são para o cargo de técnico em informações geográficas e estatística; 90 para analistas de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatística; e 50 para tecnologista em informações geográficas e estatística.
Entretanto, há esperança para que o IBGE chame mais convocados que o quantitativo autorizado. Isso foi feito no concurso passado, em que todas as vagas foram preenchidas e o instituto chamou mais 50% de aprovados.
De acordo com André Lopes, professor e coordenador pedagógico do Grancursos, a expectativa para o concurso é grande e o número de inscritos deve superar o registrado na seleção anterior. “Por ser um concurso de amplitude nacional, cerca de 150 mil candidatos devem participar, e praticamente 80% deles devem ser para cargos de nível médio”, analisa. Na seleção de 2013, para os mesmos cargos, mais de 130 mil concorreram a 420 vagas. Os salários variaram de R$ R$ 2.813,10 a R$ 4.210,49 e os candidatos fizeram provas objetivas e discursivas (apenas graduados) aplicadas pela Cesgranrio.
Desta vez, com a FGV à frente do concurso, o especialista afirma que se trata de uma organizadora tradicional, que privilegia a questões de fácil resolução, rápido raciocínio e o conhecimento das normas, mas com expertise de longa data e respeitada pelos concurseiros. Sobre o tema da redação, Lopes arrisca na demografia brasileira. “O tema é abrangente e pode envolver aspectos importantes como a economia atual, índice de desemprego, taxa de natalidade, distribuição de renda, distribuição de empregos nas regiões brasileiras, gênero (espaços econômicos ocupados pelas mulheres), etc”.