O incêndio dura três dias e a cidade está tomada pela fumaça
Há algum tempo a população da cidade de Campo Alegre sofre com os constantes incêndios no lixão do município, localizado no povoado Belo Horizonte, Zona Rural, bem às margens da rodovia AL 220. Há três dias, no entanto, o incêndio ganhou proporções maiores e segue sem controle.
A situação é tão crítica que em algumas localidades há uma verdadeira cortina de fumaça. Um representante do município teria explicado que os incêndios têm ocorrido com mais frequência devido às altas temperaturas. Até explosões ocorreram no local.
Pior para quem vive no Centro da cidade e bairros adjacentes, que têm que lidar com o calor intenso e o mau cheiro que se espalha com a fumaça.
Nota da Prefeitura
A Prefeitura enviou nota negando que o incêndio durou três dias. Leia na íntegra:
Nota de Esclarecimento sobre Incêndio no Lixão de Campo Alegre
A Prefeitura de Campo Alegre através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente vem esclarecer que não houve no lixão do município de Campo Alegre um incêndio com duração de 03 (três) dias conforme divulgado, houve um incêndio que iniciou na manhã de ontem por volta de 8:30 e desde então o município começou o combate com o apoio dos caminhões bombeiro das Usinas Porto Rico e Sinimbú onde devido à alta temperatura junto com os gases produzidos no lixão dificultaram o controle mas que voltou à normalidade por volta das 19:00 do mesmo dia.
Outros casos
Desde o início do mês de novembro outros municípios sofrem com incêndios em lixões, a exemplo de Porto Calvo, Japaratinga, Maribondo e Limoeiro de Anadia, onde ocorreu, inclusive, um protesto de moradores da comunidade, com direito a bloqueio do acesso ao lixão.
O Senado federal aprovou em julho deste ano projeto que prorroga o prazo para as cidades brasileiras adequarem a gestão que fazem do lixo às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A matéria estende o limite da data para a extinção dos lixões nas municípios, que deveria ter ocorrido em 2014.
A justificativa dos prefeitos brasileiros é que não há recursos necessários para a implantação, por esta razão, uma das saídas encontradas é a participação em consórcios regionais.