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PM é preso em megaoperação; Um morreu na troca de tiros

Armas, drogas e munições foram encontradas em posse dos acusados.

Ascom/PC

Material apreendido pela polícia

Um policial e outras quatro pessoas presas e um morto em suposta troca de tiros. Este é o saldo da megaoperação de combate a quadrilhas de roubo a banco desencadeada nos municípios de Arapiraca e Barra de São Miguel, pelas forças de segurança pública do Estado, na manhã desta quinta (03). O objetivo da ação é o cumprimento de quinze mandados de busca, apreensão e prisão expedidos pela 17º Vara Criminal da Capital.

Entre os presos, dois ficaram feridos e um deles não resistiu aos ferimentos. O ex-reeducando, conhecido apenas pelo apelido de Missinho, portava cocaína e arma durante a apreensão e faleceu a caminho do Hospital. Na versão da polícia houve troca de tiros durante a operação.

Equipes do Grupo de Combate a Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público, Polícia Civil, com agentes do Setor de roubo a banco e Tigre, Polícia Militar, através do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Gerência de Polícia Judiciária (GPJ-2) seguem na operação, que ainda está em andamento.

Entre o material apreendido pela polícia estão armas, cocaína, documentos falsos e cartões de credito clonados, além de uma pistola pistola, uma espingarda de calibre 12, farta munição e um revólver encontrado com os acusados.

Um dos participantes da quadrilha é policial, 3º sargento da reserva, Luis Pereira, que auxiliava a quadrilha no armazenamento de armas. Além dele, foram presos Adriano José Moreira, procurado pela polícia acusado de praticar um homicídio no estado da Bahia, Geovane Santos da Silva, Fábio Bruno da Silva e outro acusado conhecido apenas como Dinho Mosquito.

Agiotagem
Em uma das residências, localizada no município de Barra de São Miguel, a policia encontrou máquinas de clonagem de cartão e documentos falsos referentes aos cartões clonados. Todos os envolvidos serão trazidos para Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) em Maceió.

Ainda segundo informações da polícia, o proprietário da seria agiota e estelionatário, além de trabalhar com transporte de drogas e armas provenientes do Paraguai, sendo o armamento repassado as quadrilhas de roubo a banco. A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) divulgará mais detalhes em breve.