Culto elegeu a cor amarela para atrair bons fluídos contra a crise econômica.
(Foto: Alagoas 24 Horas)
Depois de toda polêmica sobre a realização da Festa de Iemanjá, o culto de matriz africana foi finalmente celebrado, na manhã desta terça-feira (08), na Praça Multieventos, orla de Pajuçara.
O festejo reuniu representantes de diversas casas afro-religiosas em Alagoas. Iemanjá é tida pelo culto africano como a mãe de todos os orixás e foi representada pela cor amarela.
“O amarelo foi escolhido porque o Brasil está em crise. Então a cor representa o ouro, e queremos que Oxum abra o caminho para que possamos sair desse clima”, destaca o babalorixá, Júlio de Xangô.
A decisão da festa foi acordada com a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), que entendeu que o culto é tradicional em Maceió há anos. Grupos religiosos evangélicos queriam utilizar o espaço para realizar o evento “Maceió de Joelhos”, no mesmo dia, e que acabou sendo cancelado depois de uma disputa judicial.