Crime foi uma represália à proibição feita pelos agentes, da entrada de comida no Sistema Prisional
As Forças de Segurança Pública conseguiram identificar, prender um e apreender três pessoas envolvidas no incêndio a um ônibus da empresa Real Alagoas, na tarde deste domingo, no bairro Ouro Preto.
Logo após o crime, policiais da Radiopatrulha, do Grupamento Aéreo, da Operações Litorâneas, do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Tigre e do serviço de inteligência iniciaram os trabalhos.
Após uma denúncia realizada pelo 181, foram identificados e detidos dentro de uma residência, escondidos em um quarto um adolescente de 16 anos, e outros dois de 17. Um dos jovens com braços e nas pernas completamente queimados, o que para a polícia indica participação no crime.
O outro envolvido, Adriano Júnior Tenório da Silva, de 24 anos, foi preso na casa em frente, com o revólver de calibre 32, municiado, que foi, segundo a polícia, utilizado para intimidar os passageiros, o cobrador e o motorista.
Segundo levantamentos do serviço de inteligência, a ordem foi dada por Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”, em retaliação à suspensão de visitas e entrada de alimentação no sistema prisional.
“As diligencias iniciaram assim que ocorreu o fato. Como das vezes anteriores, só iriamos sossegar quando os autores fossem presos e responsabilizados por esse crime. A Segurança Pública não vive de cochilos, vive de ações e está altamente compromissada. A bandidagem não vai desmoralizar as forças de segurança do Estado que vem numa luta ferrenha para garantir a paz aos alagoanos. A resposta foi dada em tempo hábil e isso prova a capacidades dos nossos policiais”, afirmou o secretário da pasta, Alfredo Gaspar.
Todos foram levados para a Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), onde foram ouvidos pelo delegado Acácio Junior, acompanhado do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira. Foi determinada também a apresentação do “Aranha” na especializada.