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Encontro reforça importância da vigilância do óbito para a assistência materno-infantil

Sesau promoveu encontro sobre importância do setor de vigilância do óbito para a assistência materno-infantil em Alagoas (Foto Divulgação)

A importância do setor de vigilância do óbito para a assistência materno-infantil em Alagoas. Este foi o principal ponto de pauta de uma reunião ocorrida nesta terça-feira (22) com representantes do setor de vigilância do óbito, Rede Cegonha e supervisão de saúde da criança, mulher e adolescente sob coordenação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

“O setor de vigilância do óbito atua como um dos principais instrumentos para a redução da mortalidade infantil em Alagoas”, com esta frase a coordenadora estadual da Rede Cegonha, Syrlene Patriota, definiu a importância desta análise para a assistência  materno- infantil no Estado.

A coordenadora ressaltou que a qualificação e estruturação da vigilância de óbitos é uma estratégia muito importante, porque contribui para melhorar o registro dos casos e possibilita a adoção de medidas para a prevenção de óbitos evitáveis pelos serviços de saúde”, disse Syrlene Patriota.

“A investigação de óbitos propõe levantar informações de identificação e o entendimento dos problemas que podem ser evitados, inclusive em óbitos domiciliares ou em locais com baixa resolutividade. Para isso, Fichas de Investigação do Óbito contêm campos específicos para coleta de dados nos serviços de saúde ambulatorial e hospitalar onde a mãe e a criança receberam atendimento”, explicou a médica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), acrescentando que a vigilância dos casos permite qualificar a informação em saúde e elaborar indicadores mais específicos.

Segundo ela, na análise dos casos, é interessante classificar os problemas identificados quanto ao acesso e qualidade da assistência, porque os problemas podem ser encontrados no planejamento familiar, no pré-natal, na assistência ao parto, ao recém-nascido na maternidade e à criança nos diversos níveis de atenção, na organização do sistema de saúde, nas dificuldades sociofamiliares e em causas externas.

A coordenadora destacou que com a correta fundamentação das mortes, a Sesau pode atuar junto às unidades hospitalares e secretarias municipais de saúde, diretamente nas causas corrigindo os problemas.