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AL 101 Norte: Governo apresenta estudo de impacto ambiental

Ganhos positivos de ordem social serão permanentes, disciplinando a mobilidade urbana nessa parte da cidade, já que a região apresenta carência de infraestrutura.

A Secretaria de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), realizaram, nesta segunda-feira (28), uma audiência pública a fim de apresentar os estudos dos impactos ambientais no trecho 1 da duplicação da AL-101 Norte, compreendido entre a Avenida Josefa de Mello e o início do bairro de Garça Torta.

A apresentação do estudo aconteceu no auditório da Escola Fazendária e contou com a presença de representantes do Ministério Público Estadual, moradores e comerciantes dos bairros da zona Norte de Maceió.

Para a elaboração e avaliação do estudo, foram considerados aspectos ambientais, tais como fauna e flora locais. Além disso, realizou-se uma pesquisa de campo com residentes da área, da qual se pode concluir que a duplicação é importante e que os entrevistados foram favoráveis às obras de duplicação, uma vez que entendem que com a conclusão das obras e a via devidamente estabelecida, haverá mais segurança no trânsito local, além de facilitar o desenvolvimento urbano e comércio local.

De modo geral, o estudo apontou que ocorrerão impactos negativos temporários e impactos positivos permanentes, sendo os impactos de natureza negativa, em sua sinergia, destaca-se apenas na fase de implantação e está diretamente vinculados aos procedimentos da obra, que cessarão com sua finalização.

Em contrapartida, os ganhos positivos de ordem social serão permanentes, disciplinando a mobilidade urbana nessa parte da cidade, já que a região apresenta carência de infraestrutura.

Na oportunidade, além da apresentação do estudo dos impactos ambientais, foi mostrado o perfil urbano que irá caracterizar a nova via logo depois de finalizada as obras, que contará com ciclovia em todo o trecho, além de iluminação pública, sinalização, drenagem, canteiro central com iluminação, passarelas e dois viadutos.

Atualmente, a via existente possui apenas duas faixas, sendo uma em cada sentido, com acostamento, sem calçada nem ciclovia. Para Andreia Estevam, superintendente especial de Transporte e Desenvolvimento Urbano, a ocasião serviu para que o Governo do Estado, representado pela Setrand e IMA, pudesse aproximar-se da população expondo o estudo e o novo perfil da via, para debater eventuais questionamentos.

“Momentos como esse, enquanto instância de participação, são importantes para consolidar conceitos e para que possamos ouvir as demandas da população e, sobretudo, das comunidades locais, como pontos de travessias e até mesmo demandas que possam a vir complementar o projeto”, avaliou Andreia.