Até mesmo no lançamento de seu livro, “O nome de Deus é misericórdia”, ocorrido na última semana, o pontífice solicitou que um detento desse seu depoimento na coletiva de imprensa.
O italiano Pietro Maso, que passou 22 anos na cadeia pelo assassinato dos pais, revelou nesta terça-feira (19) que recebeu um telefonema do papa Francisco após o envio de uma carta.
“Escrevi uma carta ao Papa no qual pedi perdão por aquilo que havia feito há 25 anos e pedia pela paz. Depois de alguns dias, tocou o telefone. ‘Sou Francisco, o papa Francisco’. Agora dedico a minha vida aos outros”, disse o ex-detento à revista “Chi”.
Segundo o italiano, ele se aproximou da religião durante o período em que esteve preso e a carta foi enviada ao pontífice através do monsenhor Guido Todeschini, que era o responsável pela capela do local. Esse telefonema ocorreu em 2013 e, de acordo com Maso, “eu era o mal e o papa Francisco teve compaixão por mim”.
O rapaz cumpriu a pena pelo assassinato dos pais, em crime cometido no dia 17 de abril de 1991, e ainda contou à reportagem que cometeu o homicídio após tentar por diversas vezes.
Jorge Mario Bergoglio é também conhecido por sua proximidade aos presidiários e por pedir a “dignidade humana” no cárcere. Ele já fez várias visitas à instituições do tipo – na Itália e em viagens internacionais – e pede que as pessoas que erraram sejam incluídas novamente na sociedade.
Até mesmo no lançamento de seu livro, “O nome de Deus é misericórdia”, ocorrido na última semana, o pontífice solicitou que um detento desse seu depoimento na coletiva de imprensa.