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O alagoano, Jadson Pereira da Silva, de 23 anos, foi assassinado, no último fim semana, na Praia de Lagoinha, norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. A vítima trabalhava na região como ambulante e teria sido morto a facadas por dois homens.
Ele faleceu nas areias da praia de Lagoinha e o corpo passou duas horas para ser recolhido pelo Instituto Médico Legal da cidade. Jadson Pereira, que é natural de Maceió/AL, trabalhava no local vendendo queijo coalho e chegou à cidade para aproveitar a temporada de vendas na região.
De acordo com a Polícia Civil de Florianópolis, uma equipe de salva-vidas viu quando a vítima era perseguida por dois homens. Ele ainda tentou entrar no mar, mas foi em vão. Jadson Pereira foi alcançado e morto.
O alagoano morreu na frente da esposa, que também estava no local na hora do crime. “A mulher dele estava na praia no momento do crime. Ela viu tudo e registrou o boletim de ocorrência. As diligências começam na segunda-feira, 25”, disse o delegado responsável pela delegacia de Homicídios de Florianópolis, Ênio de Oliveira Matos.
A PC de Florianópolis investiga se a motivação do crime tem ligação com uma briga relacionada aos preços das mercadorias vendidas na praia uma vez que testemunhas contaram que Jadson Pereira estava vendendo o queijo supostamente abaixo do preço.
Virose
Após o crime, os turistas e banhistas voltaram ao lazer normalmente ignorando o corpo estirado nas areias da Praia de Lagoinha e aguardando recolhimento por mais de duas horas.
Na semana passada, o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Tarcísio Schmidt, atribuiu a culpa da virose, que assola na região, aos nordestinos que estão em Florianópolis trabalhando como ambulantes.
Para ele, o queijo coalho vendido nas praias da Ilha pelos nordestinos está contaminado e é causa da doença, que acarreta febre, vômito e diarreia. Contudo, em Santa Catarina, 30 das 42 praias estão contaminadas por falta de saneamento básico.