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PAM Salgadinho: desembargador defende ‘desinterdição’ em favor de programas

Sindicatos se reúnem para tentar impedir fechamento da unidade de saúde

Cortesia

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Representantes dos sindicatos dos servidores do PAM Salgadinho se reuniram na manhã desta sexta (29) com o desembargador Tutmés Airan, na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas. Antes, os servidores realizaram um ato contra o fechamento da unidade na Praça Deodoro.

Os servidores temem que a reabertura não ocorra no prazo anunciado pelo Executivo Municipal. Entre os exemplos citados pelos sindicalistas está o Posto da Maravilha, que demorou mais de sete anos para ser reaberto após seu fechamento para reforma.

O fechamento o PAM foi anunciado pelo secretário José Thomaz Nonô após a recomendação de interdição ética do Conselho Regional de Medicina de Alagoas, que alegou falta de condições de trabalho aos profissionais médicos. Desde ontem (28), os 122 profissionais médicos lotados no PAM foram chamados para conhecer a sua nova lotação, até que a reforma seja concluída.

Durante a reunião no TJ, o desembargador Tutmés Airan reconheceu a necessidade urgente de reforma, mas defendeu a continuidade de serviços, a exemplo dos programas de DST/Aids. O desembargador informou, ainda, que a Secretaria de Saúde firmou o compromisso de concluir a reforma no bloco A até fevereiro e B e C até o fim de março, quando o PAM voltaria a operar ‘paulatinamente’. A audiência contou, ainda, com a presença do procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá.

Airan defendeu que o Cremal suspensa a ‘interdição ética’ no bloco A como forma de garantir que os programas mantenham o cronograma de atendimento. “É uma solução factível, fácil de se colocar em prática. O Ministério Público concorda integralmente com essa posição, que é algo temporário, preliminar”, avaliou Jucá.