O Monobloco encerrou o desfile sob sol forte e muita animação no centro do Rio de Janeiro, pouco antes das 13h. O calor não impediu que os foliões pulassem e cantassem o repertório eclético do bloco, que foi de MPB e sambas-enredo a funks atuais.
O desfile terminou na Avenida Presidente Antônio Carlos, com o trio elétrico em frente ao prédio do Ministério da Fazenda. Entre os momentos de maior empolgação esteve o encerramento, com clássicos de Jorge Ben Jor como País Tropical e Taj Mahal. Enquanto pulava e cantava as músicas, o público recebeu uma chuva de papel prateado e serpentina nos refrões dos sucessos do cantor.
Músicas de artistas como Cássia Eller e Rita Lee também tiveram espaço no repertório. O bloco também cantou clássicos de escolas de samba do Rio e sucessos como os de Tim Maia e Elba Ramalho levantaram o público.
Fundador do Monobloco, Pedro Luís destacou que o desfile foi tranquilo e animado. “É uma grande responsabilidade desfilar no último dia de carnaval, mas também é um grande presente para nós e para os nossos alunos”, disse ele, referindo-se aos participantes da oficina de batuqueiros que integram a bateria do bloco.
Além da cerveja, a água foi muito vendida no bloco, e a finalidade nem sempre era beber. Muitos foliões usaram as garrafas de água mineral para molhar a cabeça e o corpo e amenizar o calor.
No fim do bloco, um homem foi detido por suspeita de tentativa de furto e levado a um posto policial, para depois ser encaminhado a uma delegacia.
Outro problema registrado no bloco foi um poste de câmeras de vigilância de trânsito, que estava dando choques nos foliões. Cantores do bloco chegaram a avisar aos foliões para evitar o contato com o poste. Mesmo assim, Estela Queiroz, de 34 anos, tomou um choque e decidiu ficar perto do local para avisar quem passasse. “Não chegou a ser um choque forte. Foi um susto”, contou ela.