Ela tem guarda do filho, mas diz que pai o pegou e não dá notícias, em GO. Justiça expediu busca, mas criança não foi achada; defesa do homem rebate.
Crisly conta que manteve um relacionamento estável com o empresário por quase dois anos e morava com ele na capital goiana. Em setembro do ano passado, eles romperam o relacionamento e ela se mudou para São Paulo.
Na ocasião, eles fizeram um processo de dissolução da união e a Justiça determinou que a guarda do bebê seria compartilhada, mas que o menino deveria morar com a mãe. O pai teria direito a ficar com ele em dias fixos.
“O juiz determinou que a guarda dele seria compartilhada, mas fixou o domicílio dele como sendo o materno e regulamentando as visitas do pai por três vezes por semana. A partir daí, o Marco passou a me ameaçar, dizendo que eu não poderia ir embora de Goiânia, e foi quando eu até procurei ajuda na Delegacia da Mulher”, relata a designer de moda.
Apesar das divergências, Crisly se mudou para a capital paulista e levou o filho. No último dia 3, o empresário buscou o menino dizendo que o levaria para uma fazenda em Goiânia. No entanto, não atendeu mais aos telefonemas.
“A partir daí, eu não tenho mais nenhuma notícia. Ele [pai] desligou os celulares, os pais dele também não me dão nenhuma informação, não retornam as minhas ligações e bloquearam as minhas mensagens”, afirmou a mãe.
Desesperada, ela iniciou uma campanha nas redes sociais em busca de informações, viajou até a capital goiana e foi a todos os endereços de familiares do empresário, mas não os encontrou. Com isso, recorreu à Justiça goiana e dois mandados de busca e apreensão foram expedidos. Apesar das tentativas, eles não foram cumpridos e o menino ainda não foi localizado.
A reportagem tentou contato com Marco Aurélio Borba, mas a advogada Maria Luiza Povoa Cruz foi quem deu a versão dele. Ela negou que o empresário tenha fugido com o bebê e afirma que Crisly não tem condições psicológicas de cuidar do filho. “Ele está pronto para resolver qualquer situação com a mãe. Mas ela é nociva, existe laudo dentro do processo mostrando isso”, destacou.
Maria Luiza ressaltou, ainda, que a designer de moda não fez nenhum contato com os familiares de Marco Aurélio para saber sobre o paradeiro do menino. “Em momento algum, a família entrou em contato comigo, que sou a advogada, a representante legal. Não há subtração de menor, o pai recorreu à Justiça está aguardando uma nova decisão judicial”, afirmou.
Crisly rebateu as falas da advogada e diz que no processo que definiu a guarda da criança existem dois laudos psiquiátricos que atestam que ela tem plenas condições de cuidar do garoto.
“Não há motivos para que um pai queira o mal do próprio filho, afastando um bebê de 7 meses da mãe. Não existe motivo para isso. Pelo amor de Deus, eu preciso saber onde está o meu filho”, implorou a designer de moda.
O Tribunal de Justiça de Goiás informou que o processo tramita em sigilo.