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Hoje: Morte de ciclista na Ufal gera protesto em Maceió

Assessoria

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A morte do ciclista Gilvan Antônio da Silva, atropelado por um ônibus ontem na entrada da Ufal, reacendeu os protestos por mais segurança e infraestrutura para bicicletas no trânsito de Maceió. Hoje (23) à noite, a partir das 19h30, os ciclistas organizados da cidade farão mais uma “Bike Fantasma” como homenagem pública ao trabalhador morto e como forma de chamar a atenção do poder público para a situação.

A Bike Fantasma é uma ação realizada em várias cidades do mundo que instala uma bicicleta pintada de branco no local onde houve morte de ciclista. Em Maceió, haverá uma pedalada coletiva saindo da Praça Vera Arruda, na Jatiúca, até a Ufal, onde Gilvan foi atropelado. Lá será fixada uma bicicleta branca, como forma de lembrar aos motoristas as consequências da falta de respeito aos ciclistas no trânsito.

A ação é organizada pela Ciclomobilidade (Associação de Ciclistas Urbanos de Maceió) e apoiada por grupos como o Bike Anjo e a Bicicletada. Os membros da Ciclomobilidade convidam os ciclistas para participarem do ato vestidos de preto, em luto pela morte do trabalhador.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa alagoana, Gilvan da Silva foi atropelado pelo motorista de um ônibus da empresa São Francisco, que fazia conversão à direita para entrar na universidade. O ciclista atravessa a rua e foi prensado contra o muro, sendo arrastado pelo coletivo por alguns metros. O motorista e o cobrador do ônibus fugiram do local, ainda segundo a imprensa. Gilvan tinha 29 anos, era casado e deixou dois filhos.

Esta será a segunda Bike Fantasma instalada em Maceió somente em fevereiro. No último dia 4, os ciclistas realizaram o ato para lembrar a morte do trabalhador Valdenilton Monteiro, morto após ser atropelado por um carro quando descia de bicicleta pela Avenida Pierre Chalita, no Barro Duro.

Valdenilton foi atropelado no dia 22 de janeiro junto com sua filha, Vanessa Beatriz, grávida de oito meses. Ele ficou inconsciente no dia do acidente e morreu na semana seguinte. O motorista que atropelou pai e filha fazia uma manobra proibida na avenida, segundo informações da Polícia Militar à imprensa que cobriu o fato.