Populares, por sua vez, denunciam que Gilberto Cunha pendurou animal morto em árvore, novamente.
Mais um cão foi visto pendurado em uma árvore, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Tabuleiro. Este é o segundo caso registrado em menos de um mês e o responsável pela cena é um morador em situação de rua, que seria “cuidador” de pelo menos oito animais.
Gilberto Cunha contou as equipes de reportagem que os animais estão sendo envenenados. Um deles, que estava pendurado hoje, foi enterrado no canteiro da avenida, já em estado de decomposição. Gilberto disse à imprensa que havia outros cães mortos, mas não especificou o local. Quando as equipes de reportagem se aproximaram, ele fez questão de desenterrar o animal com as próprias mãos.
Em entrevista ao Alagoas24horas, Rosana Barros, que costuma fazer doações ao cuidador, disse que conversou com Gilberto sobre a situação dos animais e ele teria confirmado que a maioria está doente. Ela disse que pretende levar um veterinário ao local esta semana para realizar uma avaliação.
Uma informação, todavia, chamou sua atenção. Comerciantes e pessoas que moram na região denunciaram que Gilberto estaria vendendo os sacos de ração fechados, que são doados, para comprar álcool e drogas. Com base nas denúncias, Rosana teria procurado a Delegacia de Crimes Ambientais, em Fernão Velho, mas não obteve êxito.
Isso porque justamente hoje, o delegado Egivaldo Lopes, titular de Fernão Velho, fora substituído pelo delegado José Carlos Sales, conforme nomeação no Diário Oficial do Estado.
Relembre o Caso
Na ocasião da primeira denúncia, a Comissão do Bem Estar Animal da OAB esteve no Ministério Público Estadual (MPE) para pedir providências e o promotor de Defesa do Meio Ambiente solicitou que o caso fosse registrado na Delegacia de crimes ambientais e de maus tratos envolvendo animais domésticos.
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