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Professor do IFAL é encontrado morto em casa; Comunidade artística lamenta

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Jorge Schutze, morto nessa segunda, é nome de destaque da cultura alagoana

Um professor do Ifal do campus de Palmeira dos Índios foi encontrado morto na noite desta segunda-feira (29) dentro de casa com sinais de violência. Jorge Luiz Schutze morava sozinho na Travessa São Pedro, em Garça Torta, e foi encontrado sem vida por vizinhos. No interior do imóvel, manchas de sangue na parede indicando sinais de luta.

A polícia confirmou que o professor tinha um ferimento no pescoço, mas não esclareceu se o ferimento era de arma de fogo ou golpe de arma branca. Um amigo de Jorge confirmou à polícia que foram levados da residência um computador de mão, um celular e uma carteira porta-cédulas.

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Jorge Schutze, morto nessa segunda, é nome de destaque da cultura alagoana

O professor era conhecido por integrantes da comunidade artística de Alagoas e era fundador da Cia. Ltda, uma companhia de arte. Em sua página no Facebook, alunos e amigos do professor deixaram dezenas de mensagens lamentado sua morte.

Shutze era mestrando e havia cursado teatro na Universidade Federal de Alagoas. Entre os posts:

“Hoje ficamos menores, o mundo, mais burro e o céu, menos azul…”

“Por mais que o dia queira nascer azul, não consegue… está tb de luto. Repose en paix mon ami!”

“Voe alto! Voe pra longe! Voe pra perto, voe para onde quiser. Se for voar…. me leva contigo, me deixa sentir o que é azul… me deixar sentir o que tu sentes, me deixar sentir a tua vontade, essa vontade de voar alto, de voar para o infinito. Me deixe azul tAmbém…
(Edivaldo Ferreira)
Homenagem ao mestre Jorge Schutze”

Sobre Shutze
Natural de Marília/SP, estudou na Universidade Federal de Alagoas em 2004. Fundou a Cia. Ltda. em 2006, núcleo de pesquisas e ações artísticas, que investiga principalmente o corpo e suas relações com o meio. Realiza desde 2006 ousados projetos cênicos em Alagoas e tem participado de importantes festivais. Para a Cia.ltda. o corpo, e seus contextos físicos e simbólicos, formam a base de toda a trajetória relacional de cada um, individual e coletivamente. Pesquisá-lo e submetê-lo a questionamentos longe dos preconceitos, é mais que um projeto de arte, é a fé num ser humano mais livre, forte e consciente.