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Mulheres sem-terra organizam protesto por direitos no campo

Cerca de mil manifestantes devem se concentrar na Praça do Centenário, no Farol, nesta terça-feira (08).

João Urtiga/Alagoas24horas

Mulheres cobram respeito e dignidade

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organizam, para esta terça-feira (08),um protesto contra o avanço do agronegócio e pelos direitos das mulheres no campo. Cerca de 1 mil manifestantes são esperados na Praça do Centenário, no Farol.

A data escolhida, 8 de março, atrai para o movimento pautas sobre a violência e a impunidade no campo, além também do pedido de mais infraestruturas que possam garantir a mulher mais liberdade para produzir na zona rural. De acordo com a coordenadora Estadual do MST, Margarida Maria da Silva, o protesto mobiliza assentados do Litoral ao Sertão e principalmente das regiões de Joaquim Gomes e Atalaia.

“O nosso lema são as mulheres em luta da defesa da natureza e dos alimentos saudáveis”, lembra à coordenadora. Ainda segundo Margarida, existe um projeto de reforma da Previdência Rural que aumenta de 55 para 65 anos o tempo de contribuição da mulher no campo em todo território nacional. A resolução é vista pelo movimento como um ato prejudicial, pois eleva o tempo de trabalho ao mesmo tempo que não melhora as suas condições de trabalho. “Somos contra isso”, destaca.

Com a chegada das caravanas, os líderes do movimento decidem agora qual será o planejamento para essa terça-feira (08), se eles permanecem na praça ou se marcham até a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado no Centro.