Se por um lado a Santa Casa de Maceió ajudou a salvar a vida de um número maior de pacientes com câncer, por outro, nos últimos três anos houve um aumento de 80% no quantitativo de cirurgias oncológicas, o que levou o hospital a aumentar os esforços para cobrir o déficit deixado pela Tabela SUS.
O gráfico abaixo detalha essa realidade. Se entre janeiro e novembro de 2013 o déficit superou os R$ 2 milhões, em 2015 esse número negativo chegou a quase R$ 5 milhões. Poderia ter sido pior não fossem os incentivos do Estado e do município de Maceió. No ano passado, os R$ 3.040.299 repassados pelo SUS somados aos incentivos de R$ 795.819 não permitiram cobrir os R$ 8.002.389 gastos pela Santa Casa de Maceió nas 723 cirurgias oncológicas realizadas no período.
Segundo Dácio Guimarães, diretor administrativo-financeiro da Santa Casa de Maceió, o subsídio foi possível graças à gestão profissionalizada adotada pela instituição, à racionalização de recursos e à realocação de receitas, entre elas as de convênios e particulares.