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Atos contra e pró Governo Dilma movimentam Maceió nesta sexta

Alagoas24horas

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A manhã desta sexta-feira (18) é de movimentação na capital alagoana e mobiliza manifestantes – contrários e favoráveis ao governo da presidente Dilma Roussef – em pontos isolados de Maceió. Os grupos estão concentrados na orla e também  na Praça do Centenário.

O tom da manifestação no bairro do Farol versa em defesa do Estado Democrático de Direito, contra um suposto golpe que estaria em curso e a favor da manutenção do governo petista. Na orla, os manifestantes defendem o impeachement da presidente.

Desde a última quarta-feira (16), após o anúncio da nomeação do ex-presidente Lula para o cargo de Ministro-chefe da Casa Civil, vários manifestantes se concentram na parte nobre da capital para realizar ‘panelaços’ e ‘apitaços’, além de defender a operação em curso comandada pelo juiz Federal Sérgio Moro.

Alguns manifestantes pernoitaram após mobilização iniciada na noite desta quinta-feira, 17, e ainda nesta sexta-feira, 18, permaneciam em um dos trechos da orla de Ponta Verde. Segundo um dos organizadores, identificado como Marcelo Tavares, o ato é em defesa do Brasil, contra a corrupção e em apoio ao juiz Moro e à Polícia Federal.

João Urtiga/Alagoas24horas

Manifestantes estão acampados na orla de Ponta Verde

Em defesa do Governo
Já na Praça do Centenário, no bairro do Farol, militantes dos movimentos sociais e sindicatos populares se reuniram em um protesto, segundo eles, em defesa da democracia e contra o que eles consideram como um golpe em curso.

O ato que foi organizado pela Frente Brasil Popular e é realizado – segundo a organização da manifestação – em todas as capitais. A organização assegura que os manifestantes sairão do local de concentração e seguirão em direção ao Centro de Maceió.

Segundo Elida Miranda, seguirão pela Ladeira dos Martírios, passando pelo Palácio do Governo, Praça Deodoro, a fim de pressionar o Tribunal de Justiça a defender a democracia. “Defendemos a democracia e com isso defendemos, inclusive, que os investigados – se lhe pesar as acusações com provas – sejam julgados e punidos, mas o que está havendo é um vazamento seletivo de informações”, concluiu.

Carlos Muller/Facebook

Carlos Muller/Facebook