De acordo com comunicado emitido pela Procuradoria da República no estado do Paraná, o brasileiro, que também tem nacionalidade portuguesa, é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da estatal petrolífera Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada. Para a PF do Paraná, Schimidt é sócio de Zelada.
Além de servir como operador financeiro no pagamento de propinas, Schmidt teria facilitado a obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatatal a empresas internacionais.
A operação conjunta das autoridades portuguesas e brasileiras cumpriu uma carta rogatória relacionada com a Lava Jato. O jornal português Público relata que Schmidt era procurado pela polícia portuguesa há vários meses. “Ele estava escondido, não saía de casa e contaria com o apoio de familiares em Portugal, uma vez que tem dupla nacionalidade”, informa o diário.
Participaram da operação nesta manhã inspectores da PJ, investigadores da PF, um procurador do Ministério Público (MP) português, um procurador do MP brasileiro ligado à Lava Jato e um juiz de instrução criminal português.