O Filho Eterno

Premiado espetáculo da Cia. Atores de Laura (RJ) será apresentado de 1 a 3 de abril no Deodoro

O Filho Eterno - Alta - Lidia Ueta (6)Depois do romance O FILHO ETERNO arrebatar os maiores prêmios literários de 2007 e 2008 ( Prêmio Jabuti- melhor romance;Prêmio APCA-melhor romance; Prêmio BRAVO!- Livro do Ano; Prêmio Portugal-Telecom; Prêmio São Paulo de Literatura; Prêmio Faz Diferença-O Globo; Prix Littéraire Charles Brisset) , se tornar um Best-Seller e ser traduzido para mais de 10 línguas, a mais famosa obra do escritor Cristovão Tezza ganha uma premiada adaptação para o teatro .

A história, que já encantou a muitos na forma literária, traz à tona emoções inesperadas na versão teatral. O monólogo “O Filho Eterno” mostra a luta diária de um homem que precisa lidar com as decepções que um filho pode trazer, focando no desafio de nossas limitações, sem perder o olhar elegante. Frases de impacto e inesperadas dão o tom poético dessa trama, em que vem à tona muitas questões que pensamos, mas jamais teríamos coragem de dizer em voz alta.

“O Filho Eterno” é o primeiro monólogo encenado pela Companhia Atores de Laura. Charles Fricks (desde 1993 na Cia Atores de Laura) e o diretor Daniel Herztambém encaram a experiência como novidade. A montagem do texto partiu mesmo da vontade do ator em encarar o desafio de entrar em cena sozinho. “Sempre estive em cena com vários atores. Fiquei curioso pra descobrir qual o prazer de se estar (aparentemente) sozinho num palco”, explica Charles. Sobre a escolha do livro, Charles afirma que foi um amigo que lhe deu a ideia de adaptar O FILHO ETERNO para o teatro. “Achava que pra estar sozinho num palco toda noite, teria que encontrar uma história que me movesse. Que me fizesse querer contar aquilo toda noite. O FILHO ETERNO fala sobre a nossa intolerância, nossa dificuldade em aceitar o diferente. E o faz de uma forma aberta, crua e delicada. Isso foi um dos motivos que me comoveu.”

Daniel Herz, diretor da Cia Atores de Laurado espetáculo O FILHO ETERNO, não esquece a relação delicada entre o pai e filho: “Muito mais do que a relação de um pai que tem de lidar com o filho, que nasce inesperadamente com síndrome de Down, a história narra as dificuldades da paternidade, o saber lidar com o fato de que você não é mais o centro do mundo. A síndrome é só uma síntese dessas inúmeras dificuldades”, explica Herz.

Bruno Lara Resende trabalhou por quase 1 ano na adaptação do romance O FILHO ETERNO para o teatro. Desde o início sua opção foi verticalizar na relação entre o pai e o filho. “A intenção foi preservar a qualidade literária do texto e ser fiel ao espírito do personagem, a despeito dos inevitáveis cortes e das mínimas alterações destinados a imprimir teatralidade à narrativa. A grande dificuldade foi exatamente ter de sacrificar tanto do livro e não perder a riqueza e poesia do original”.

SERVIÇO

Espetáculo: O Filho Eterno – Cia. Atores de Laura (RJ)

Teatro Deodoro – Praça Deodoro, Centro

Dias: 1, 2 e 3 de abril

Horário: 20h
Vendas: na bilheteria do teatro

Ingressos: R$ 10,00 (meia-entrada) e R$ 20,00 (inteira)

Infos: 3315-5665
Duração: 78 minutos
Classificação etária: 12 anos

Prêmios

Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) – melhor ator

Prêmio categoria especial: direção de movimento – Márcia Rubin

Prêmio Orilaxé (Afroreggae) – categoria teatro – Daniel Herz

Indicações a prêmio

Prêmio melhor iluminação – Aurélio de Simoni

Prêmio FAZ DIFERENÇA – jornal O Globo – categoria teatro : Charles Fricks

Prêmio QUESTÃO DE CRÍTICA – melhor ator

Prêmio QUEM – melhor ator de teatro

Prêmio QUALIDADE BRASIL – melhor ator de teatro – drama

Sinopse

“O Filho Eterno” é a adaptação para os palcos de uma das obras literárias mais importantes e premiadas no Brasil. O livro homônimo de Cristovão Tezza narra a história de um jovem pai, escritor, sustentado financeiramente pela mulher e que se vê prestes a ser pai pela primeira vez. Sua ansiedade e a expectativa com o nascimento do primeiro filho cedem o lugar à decepção inicial por ele nascer Down (Síndrome de Down). O pai, inicialmente, nega amor àquela criança “errada”. Frases de impacto, fortes e cruas, são proferidas como uma avalanche de emoções jorrando do palco para a plateia, que acompanha as tentativas do pai em “normalizar” o filho de qualquer jeito. Ao longo do espetáculo, esse pai vai aprender, a duras penas, a amar essa criança.

Fonte: Assessoria

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