Segundo o promotor Flávio Costa, vizinhos e ademais familiares foram convocados hoje a prestar esclarecimentos, o promotor disse ter esperança que alguém possa ter testemunhado o fato e assim ajudar a polícia a esclarecer o ocorrido. “Na verdade tomamos conhecimento hoje que o inquérito está instaurado e vamos acompanhar o andamento. A família não reclama de nenhuma pressão e também não citou nenhum pedido de segurança, agora o que eles querem é justiça e que este caso não fique na impunidade”, disse o promotor.
Informações extraoficiais que chegaram ao MPE dão conta também que um dos militares envolvidos na situação, que culminou na morte dos jovens, foi afastado pela PM logo após o fato, mas por problemas de saúde. “Extraoficialmente eu soube que um dos militares envolvidos na situação, não sei também se é verdade, foi afastado por problemas médicos, depois do fato ”, explica o promotor.
O tio das vítimas, Cláudio Silva, chegou a declarar para a imprensa que os jovens foram espancados e mortos a “sangue frio”. Silva falou ainda que os sobrinhos tinham deficiência física e que por isso não eram ameaça à polícia, ambos realizavam constantemente um acompanhamento junto a Pestalozzi.
Josenildo Ferreira e Josivaldo Ferreira foram mortos a caminho de casa no dia 25 de março. A polícia alega que os dois estavam armados e teriam trocados tiros com uma guarnição. “Vamos cobrar então que a investigação dê todas as respostas e ela terá que mergulhar e ser complexa”, garante Flávio Costa.
As possíveis armas utilizadas pelos jovens não foram encontradas.