Berlusconi já tinha comentado a intenção de se desfazer de ações.
O presidente Silvio Berlusconi já tinha comentado a intenção de se desfazer de parte das ações do Milan oficialmente. Porém, nesta semana, a imprensa italiana vem reforçando a chance de o clube rossonero ter 100% de seus direitos repassados a um grupo de investidores do Oriente – o mesmo que gere o Guangzhou Evergrande.
Quem está por trás do time dirigido por Felipão, e estaria disposto a desembolsar até 620 milhões de euros (cerca de R$ 2,5 bilhões), segundo a imprensa, é a Alibaba, multinacional atrelada ao comércio de produtos eletrônicos. O tailandês Bee Taechaubol vem conversando, desde o fim do ano passado, para ser o novo mandatário em Milanello.
A imprensa italiana aponta que o acordo de cessão de 70% das ações do clube pode se concretizar até o fim de semana, e que os outros 30% seriam adquiridos no próximo ano.
Na última declaração oficial que fez sobre o assunto, em fevereiro, Berlusconi afirmou negociar cerca de 46% das ações do Milan com o tailandês, o que ainda faria dele o investidor majoritário do clube.
O acordo, que renderia 100 milhões de euros (cerca de R$ 400 mi) por temporada, foi visto com bons olhos num primeiro momento.
“O Sr. Bee nos presenteou com um belo plano, que nos possibilitará o ganho de 100 milhões de euros por ano, o que tornaria o Milan competitivo com os melhores clubes da europeus”, disse Berlusconi em entrevista ao canal de TV Italia 7 Gold. “Espero que a negociação esteja completa ao final da temporada”, acrescentou.