No dia 25 de abril deste ano foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOU) um texto onde os servidores públicos passarão a trabalhar com regime complementar, ou seja, o teto do servidor público de Alagoas passa a ser o mesmo do Regime Geral de Previdência Social.
Os presidentes das associações militares: ACS/AL, ASSMAL, ABMAL e ASSOMAL receberam essa notícia e ficaram contrariados diante da situação, já que a tendência com isso é criar um Regime de Previdência Complementar no Estado e fixar um limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões dos servidores que aderirem ao novo plano ou dos que ingressarem no serviço público após a vigência da lei.
De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados em Alagoas (ACS/AL), Cabo Welington, não se deve incluir os policiais e bombeiros militares neste projeto de lei porque os mesmos não possuem carga horária determinada e não tem hora extra nem adiciona noturno, por exemplo. “Precisamos de esclarecimento e iremos buscar isso junto aos órgãos responsáveis Seplag e Sefaz. Iremos ouvir a explanação dos secretários e após as conversas tomaremos as providências cabíveis a favor da tropa”, colocou Wellington.
“É o momento de todos da tropa se apoiarem, pois precisaremos pressionar a fim de reivindicar nossos direitos. No último movimento conquistamos o percentual dado aos demais servidores e agora necessitamos nos unir. Irei conversar na Assembleia Legislativa com os deputados para sensibilizá-los da situação em que nos encontramos. Vamos nos reunir com os comandos da PM e CBMAL, os secretários de Planejamento, Fazenda e Segurança. Queremos uma resposta a respeito dessa situação”, reforçou o presidente da Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL), Sargento Marcos Ramalho.