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‘Pra mim chega de organizada há muito tempo’, desabafa Renan sobre violência

Governador de Alagoas ressaltou ainda trabalho da Polícia Militar que não conseguiu conter as constantes invasões registradas em campo.

(Foto: Arquivo Pessoal)

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Logo após o polêmico confronto entre torcedores no final do clássico CSA e CRB, o governador do Estado, Renan Filho (PMDB), defendeu na manhã de hoje (9) a ação da Polícia Militar no duelo que deixou pelo menos cinco pessoas feridas.

De acordo com Renan Filho, o governo estadual tomou todas as medidas necessárias para o jogo, inclusive de recomendações judiciais que versavam sobre a saída e entrada de cada uma das torcidas no estádio. “Pra mim chega de torcida organizada há muito tempo. A sociedade é contra e o torcedor não precisa se organizar sobre um manto de uma torcida criminosa para torcer pro seu time”, dispara o governador.

Ainda segundo Renan Filho, as torcidas organizadas têm diversos exemplos mundo a fora que podem ilustrar isso. “De maneira que este é um problema do Estado Democrático de Direito. Todos nós temos responsabilidades em casos como esse, até a imprensa esportiva”, destaca.

Ainda ontem, o governador ressaltou também que os atos registrados após a conquista do título de campeão alagoano do CRB são de “selvageria” e que “envergonham” as famílias de Alagoas. “Determinei agora à noite ao sistema de Segurança Pública uma ação imediata e integrada de todas as forças policiais para a identificação, localização e captura dos envolvidos nos atos de violência. E toda presteza possível no socorro às vítimas”, disse Renan Filho em sua rede social.

No entanto, torcedores relatam que alguns policiais foram vistos deixando o local logo após as invasões.  “Até os próprios PM’s se dispersaram por não haver contingente suficiente”, denunciou um torcedor na rede social de Renan Filho.

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Paralelo a isso, o presidente em exercício do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), Antônio Carlos Gouveia, abriu uma reclamação formal na manhã de hoje para que seja investigada os eventos de violência no Rei Pelé. A ideia é avaliar se os órgãos de segurança e saúde falharam no socorro ás vítimas ou na manutenção da ordem dentro do estádio. A reunião do Conseg sobre o assunto está marcada para ocorrer no próximo dia 16 de maio.