Ao todo, 54 milhões de doses deverão imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo
Até a sexta-feira, todos os estados do país já terão recebido 100% das doses da vacina (54 milhões) para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de quatro milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação. O Ministério da Saúde reafirmou, ontem, que não faltará vacina e que todo o público-alvo será vacinado. Até o momento, 49,5 milhões de doses do imunobiológico foram entregues aos estados, o que representa 93% do total da campanha. Algumas regiões e estados já receberam 100% das doses, como é o caso dos estados da região Norte e do estado de São Paulo. Em Pernambuco, 87% das doses chegaram ao estado, cerca de dois milhões. A população de risco do estado é de 2,1 milhões de pessoas.
Desde o dia 1º de abril, a pasta envia aos estados, em etapas, a vacina contra a influenza de 2016. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados. Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina do laboratório produtor e, à medida em que chegam as doses, são distribuídas imediatamente às unidades da federação. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo. A campanha acontece em todo o país até o dia 20 de maio. “Não há necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS.