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Sexta-feira 13: policiais civis avaliam em assembleia proposta do governo

Caio Loureiro/Ascom TJ

Mais uma audiência envolvendo policiais civis e governo no TJ

Em mais uma audiência de conciliação envolvendo policiais civis, Governo de Estado e Tribunal de Justiça, o secretário de Planejamento, Christian Teixeira, apresentou a ‘nova ‘ proposta para que ocorra o término da greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil de Alagoas. A audiência aconteceu na manhã desta quarta, 11.

A nova proposta prevê o retorno imediato dos agentes da polícia judiciária, cota mensal de R$ 300 mil para pagamento de retroativos já a partir do mês de maio, conclusão dos processos de progressão da categoria na Secretaria de Planejamento e Gestão até dezembro de 2016, retomada da negociação do piso em agosto, suspensão da ação declaratória de greve até o mês de agosto, além da intensificação da análise sobre alteração do Plano de Cargos e Carreiras (PCCs) da categoria.

A reunião durou cerca de 1h30 e não pôde ser acompanhada pela imprensa. Dezenas de policiais se concentraram em frente ao prédio-sede do Tribunal de Justiça e após a reunião foi convocada uma assembleia para a próxima sexta-feira, dia 13, quando a categoria deverá se posicionar sobre a proposta apresentada.

Em entrevista à imprensa, o governador Renan Filho já classificou como inviável o reajuste proposto pelos policiais civis, que representaria um impacto de 172% na folha de pessoal do Estado.  Os policiais civis estão em greve desde 18 de abril. Foi apresentada uma pauta de reivindicação de 23 itens, o principal deles o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados.

Delegados

Em nota enviada à imprensa nesta quarta (11), a Associação de Delegados da Polícia Civil enviou nota solicitando alternativas para as dificuldades vividas pelos delegados no tocante a realização dos procedimentos ordinários nas Delegacias de Polícia, por conta da paralisação dos policiais civis. A Adepol solicitou à direção da Polícia Civil apoio logístico alternativo quanto à disponibilização de pessoal, para que os delegados continuem a confeccionar os flagrantes, enquanto os agentes e escrivães estiverem em greve

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