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Ministro dos Transportes anuncia quatro obras de infraestrutura para Maceió

Valores e datas não foram revelados, mas ministro garante que todas contam apenas com investimento público.

João Urtiga/Alagoas24horas

Governador apresenta ao ministro Maurício Quintella obras prioritárias na infra-estrutura

Durante o encontro entre o novo ministro dos Transportes, o alagoano Maurício Quintella, e o governador Renan Filho (PMDB), nesta segunda-feira (23), no Palácio República dos Palmares, em Maceió, Quintella afirmou que pretende auxiliar o governo do estado na criação do viaduto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na reforma do aeroporto Zumbi dos Palmares, retomar as obras da BR-101 e a dragagem do Porto de Maceió.

Ainda sem previsão quanto ao início de todas elas, o governo espera que até o fim do ano os trabalhos da construção do viaduto da PRF, no Tabuleiro do Martins, sejam iniciados. O viaduto é apontado como uma forma para desafogar o trânsito na parte alta da cidade. De antemão, de acordo com Quintella, as obras que estão sendo tocadas aqui em Maceió por enquanto são financiadas pelo setor público.

“Queremos ainda atrair investidores internacionais e para isso é preciso que haja ambiente de confiança. A carteira pode chegar a R$ 6 bilhões em investimentos para Alagoas, afirma o ministro.

Para Quintella, como o momento é de restrição fiscal, as parcerias público-privadas serão a maior alternativa para que o Brasil mesmo em crise consiga tocar obras importantes. “Nesse momento de restrição fiscal, o governo tem pouco dinheiro para investir, então você rapidamente toma esses investimentos trazendo o setor privado para participar. E pra isso o presidente [Michel Temer] criou o conselho, junto com o ministro da Fazenda e o presidente do BNDS, para estabelecer essas prioridades estabelecidas a partir da maturação de cada projeto deste. Vai haver também uma remodelagem do ponto de vista jurídico para viabilizar parceria público-privada”, explica o ministro.

Será entregue amanhã (24) no Senado Federal, o projeto de lei que revisa a meta fiscal de 2016. Proposta pelo presidente em exercício Michel Temer, a meta pode superar o montante de R$ 150 bilhões nas contas do novo governo. “Olhe, todo mundo sabe da restrição fiscal, mas com a revisão da meta o Brasil passa a ter uma realidade fiscal. Ela nos autoriza que o governo cumpra aquilo que estava planejado. Na realidade ela ampliará nosso limite orçamentário e financeiro e assim teremos como planejar”, disse o ministro.