Recuperar é preciso. A frase é simples, mas tem dois sentidos no atual momento do CRB. O time precisa recuperar-se no aspecto físico após uma sequencia que a cada dia fica mais intensa. Mas também será necessário a recuperação em termos de resultado também será fundamental. Após começar a competição com vitória, duas derrotas seguidas fazem o time do CRB pensar em voltar a somar ponto para reconquistar a confiança do torcedor.
Para tentar resolver o primeiro problema, o Galo está tomando todas as medidas possíveis. Ontem o retorno da viajem de São Paulo foi direto para Maceió. Logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, os jogadores vieram para o CT Ninho do Galo, onde almoçaram e fizeram um treinamento regenerativo, com os jogadores que fizeram os 90 minutos da partida contra o Oeste, apeas trabalhando na piscina e dando voltas em torno do gramado.
Paralelamente ao trabalho físico, o CRB intensifica a condição alimentar, com suplementação e a orientação de uma boa alimentação.
Dentro de campo, o CRB busca a correção técnica para melhorar os resultados. O time não apresentado uma deficiência tática, nem tão pouco física. O problema do CRB está em dois fatores: baixa qualidade nas finalizações e poucas opções para as trocas durante a partida.
Os dois problemas relacionados ao campo tem dificeis soluções. Na questão das finalizações, o CRB vai buscar através do treinamento corrigir as deficiências apresentadas. Jogadores com claras demonstrações de qualidade na finalização estão atravessando uma fase ruim. Mas o técnico Mazola pouco poderá fazer neste momento, pois até o volume de treinamento foi reduzido para dar lugar aos trabalhos recuperativos. No trabalho de hoje, o CRB pouco poderá fazer pois os jogadores estão no prazo fisiológico de recuperação.
Quanto ao aspecto de contratações, a diretoria tem se debruçado sobre o assunto, mas será preciso um pouco mais de tempo para conseguir jogadores qualificados e que possam suprir as necessidades do CRB. Um meia atacante que atue centralizado e com as características de dinamismo, capacidade de trabalhar bolas de profunidade e com poder de finalização, seja com a bola rolando ou seja com a bola parada, é procurado no mercado como uma verdadeira ‘mosca branca’, expressão utilizada para descrever a raridade desta peça. Já o atacante necessita de velocidade, que atue pelos lados do campo, que possa ter poder de recomposição e que finalize com eficiência.
Com 60 equipes em atividade nas Séries A, B e C, dois jogadores com estas características são caros e não estão disponíveis no mercado.