O negócio entre Fred e Atlético-MG não foi fechado quinta-feira porque o jogador, seus advogados, irmão e “staff” exigiram garantias de pagamento pontual no Galo. Como elas não foram apresentadas de maneira que satisfizesse o artilheiro, a negociação não foi concluída, tampouco houve despedida do Fluminense, como previsto. Uma nova rodada de negociações deverá acontecer para que o acordo seja, enfim, fechado.
Há praticamente um ano, o técnico do Fluminense, Levir Culpi, então no Atlético, se queixou de atrasos salarias no clube de Belo Horizonte — clique aqui e leia. Atentos, Fred e seus assessores querem se proteger de tal risco. Na noite de quarta-feira o ESPN.com.br revelou quanto o time carioca receberá por liberá-lo e o percentual de aumento acertado para que troque de clube.
O atacante passou a exigir garantias de pagamento pontual ao negociar contratos. No Fluminense, o acordo de patrocínio entre o clube e a Frescatto — empresa alimentícia que atua no ramo de pescados — garantia os salários de Fred em dia. Era uma exigência contratual do goleador. Com o impasse, o presidente tricolor, Peter Siemsen, foi sozinho à entrevista (abaixo) que concederia ao lado do atleta.
Fato é que Fred fica em situação delicada. Se levar às últimas consequências suas exigencias e o Atlético desistir de contratá-lo, não terá mais o mesmo clima para seguir no Fluminense. O desgaste do conflito com Levir e agora essa (até aqui) tentativa de ir embora o colocaram em rota de colisão com muitos tricolores. Por isso, a tendência é que entre em acordo com o Galo. Nas Laranjeiras, dirigentes cruzam os dedos.