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Vítima gravou no Snapchat quando tiros começaram em boate nos EUA; Veja vídeo

Reprodução

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Uma das vítimas fatais no atentado a uma boate em Orlando, nos Estados Unidos, gravou, no Snapchat, o momento em que o atirador Omar Mateen fez os primeiros disparos dentro do local. Amanda Alvear, de 25 anos, fez a gravação no Snapchat, onde publicou diversos vídeos da noitada ao lado de amigos. Na última filmagem, no entanto, a jovem registrou o início do massacre. As informações são do jornal “Daily Mail”.

Um amigo de Amanda compartilhou no Facebook um vídeo no qual mostra a sequência de gravações feitas por ela. Na última, é possível ouvir os tiros disparados por Mateen.

Esse é, segundo o “Daily Mail”, o primeiro vídeo que mostra o que aconteceu dentro da boate Pulse no dia da tragédia.

No dia seguinte ao massacre, Amanda foi confirmada pelas autoridades como uma das vítimas. Ele teria sido morta logo após gravar os vídeos.

Ação policial salvou vidas

Nesta segunda-feira, o chefe de polícia de Orlando, John Mina, disse, em coletiva de imprensa, que depois da operação de resgate, houve nova troca de tiros, na qual o atirador foi morto. Ele diz ter a convicção de que a ação policial “salvou dezenas de vidas”.

No total, 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas, na madrugada deste domingo. As autoridades já identificaram 48 vítimas. Os nomes só estão sendo divulgados após as famílias serem avisadas.
A rádio oficial do grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira o massacre de Orlando.

Desequilibrado

A ex-mulher de Omar Mateen disse que ele era violento, mentalmente instável e a agredia enquanto eles eram casados. Segundo o jornal “Washington Post”, a ex-mulher disse que conheceu Omar Mateen online há oito anos, e decidiu se mudar para a Flórida e se casar com ele.

Inicialmente, segundo ela, o casamento era normal, mas ele se tornou abusivo.

“Ele não era uma pessoa estável. Ele me batia. Ele voltava para casa e começava a me bater porque a roupa não estava lavada ou algo assim”, disse a ex-mulher que falou ao jornal com a condição de anonimato porque temia por sua segurança.