Uma maternidade de risco habitual com 113 leitos em um prédio de sete andares é a tentativa do governo do Estado em reduzir a longa trajetória de gestantes que tentam atendimento no SUS na hora de parir. Na manhã desta segunda-feira, 27, o governador Renan Filho (PMDB) assinou a ordem de serviço para demolição de um prédio onde funcionava uma retífica no bairro do Poço, ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica.
No local, o governador destacou que será construída maternidade de risco habitual e uma casa de parto – ainda sem nome. A obra tem previsão de 18 meses a partir do seu início e está orçada em aproximados R$ 30 milhões, com recursos próprios do Estado e do Governo Federal.
Segundo a secretária de Estado da Saúde, Rosângela Wyszomirska, as obras serão acompanhadas pela Sesau e pretendem desafogar o sistema. À imprensa ela destacou que “serão dois espaços, em um mesmo prédio, uma maternidade de risco habitual e uma casa de parto”.
Ainda segundo a gestora, a casa de partos será entregue antes da maternidade e já está “licitada, só aguardando autorização da Caixa Econômica, porém, começa no mesmo prazo da maternidade”.
Assinatura da ordem de demolição
Nesta segunda-feira, 27, Renan Filho assinou uma ordem de serviço autorizando a demolição de uma retífica que funcionava no bairro do Poço para a construção de uma maternidade de risco habitual e uma casa de partos.
A primeira parte da obra, orçada em R$ 299.831,46, tem a previsão de ser entregue nos próximos 60 dias. Segundo Filho, o lugar terá 30 clínicas, dez unidades de terapia intensiva para adultos, três enfermarias Canguru, além de nefrologia e UCIs.
“Hoje é um dia daqueles cheios, a retífica dará lugar a uma maternidade na capital que terá sete andares, sendo três apenas para garagem, uma vez que a região não dispõe de lugar para parar ambulâncias e veículos oficiais”, destacou.