Disque Cidadania LGBT recebe denúncias de homofobia no RJ
O dia 28 de junho foi escolhido para ser o Dia Mundial do Orgulho LGBT. Para o Programa Rio Sem Homofobia, o Rio de Janeiro não tem muito o que comemorar diante da média de um homossexual morto por dia na última semana. A entidade decidiu percorrer as delegacias de homicídio para cobrar celeridade nas investigações. Conforme mostrou o Bom Dia Rio, seis recentes assassinatos de homossexuais estão sendo acompanhado diretamente pelo Programa Rio Sem Homofobia.
Os crimes aconteceram em Petrópolis, em Paracambi, em Mesquita, em Duque de Caxias e em Nova Friburgo.
O último caso foi em Nova Friburgo. Lá, um rapaz de 24 anos, homossexual, foi encontrado morto com sinais de apedrejamento na madrugada de sexta-feira (24).
O órgão também acompanha o caso de um travesti encontrado morto na Praça da Liberdade, em Petrópolis, com sinais de enforcamento — a militância local contesta a versão de suicídio; o caso de um homem gay, encontrado morto em Paracambi com indícios de homofobia; um homem identificado apenas como Rodney encontrado morto em Mesquita, na Baixada Fluminense, com três tiros, sendo dois no joelho; um homem gay assassinado em Imbariê, Duque de Caxias, e que ainda não foi identificado; uma mulher transexual, assassinada também em Imbariê, e que ainda não foi identificada.
O coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, enfatizou a importância da população colaborar com o esclarecimentos dos crimes relacionados à homofobia. Um dos canais para denúncias é o Disque Cidadania LGBT, que funciona por meio do telefone 0800 0 234567.